15ª SEMANINHA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA
EVANGELIZADOR :
AUXILIAR:
CICLO: 10 + DATA:
03 de Setembro de 2012
TEMA: JUSTIÇA E LEI DE AMOR
OBJETIVO : Identificar a Lei de Ação e Reação através de fatos reais, para
compreender como age a Justiça Divina.
ROTEIRO:
1. INTRODUÇÃO: 15 min
·
Dividir a turma em 4
ou 5 grupos ( Dependendo do tamanho da
turma, de modo que cada grupo fique com uma quantidade pequena de membros, no
máximo quatro);
·
Entregar a cada grupo
uma Carta Psicografada por Chico Xavier;
2.
DESENVOLVIMENTO – 30 min
·
Narrar a história “O caso de Marina” do Livro Ação e
Reação ( Emmanuel/Chico Xavier) (Anexo); Aproveitar o caso para mostrar que a espiritualidade
está sempre se esforçando para nos ajudar e que devemos valorizar essa ajuda
nos esforçando para nos melhorar.
3.
ATIVIDADE 15 min
·
Dividir a turma em 4
grupos. Distribuir as imagens da história “O Caso de Marina” do Livro Ação e Reação (
Emmanuel/Chico Xavier) (Anexo);
·
Os grupo deverão
pintar as imagens e formar uma maquete no isopor com o cenário da história.
Utilizar materiais como ( garrafa pet, copos descartáveis, tinta guache,
palitos de picolé )
·
Apresentação
das maquetes pelos grupos;
4.
CULMINÂNCIA – 10
minutos
·
Encerrar deixando claro que a justiça e amor
divinos sempre agem para o nosso bem, para que nos direcionemos rumo à nossa
evolução e progresso espiritual.
PRECE FINAL
ANEXOS:
MATERIAL : Ofício, Lápis de cor, tesouras.
BIBLIOGRAFIA: O Livro dos
Espíritos – livro “Ação e Reação” cap. 12, do ,
(André Luiz/ Chico Xavier)
ANEXOS
O
CASO DE MARINA
Estamos no mundo Espiritual, numa “Mansão” dirigida por
Espíritos Superiores, quando chega apressada mulher (espírito), exclamando
ansiosa:
— Assistente Silas! Assistente Silas!
— Luísa, a que vens?
— Socorro!... Socorro!... Minha filha, minha pobre Marina
esmorece... Tenho lutado com todas as minhas forças para furtá-la ao
suicídio, mas agora me sinto enfraquecida e incapaz...
Os soluços sufocaram-lhe a garganta...
— Assistente Silas, perdoa-me tanta expressão de
infortúnio, mas eu sou mãe... Minha desventurada filha pretende matar-se
esta noite comprometendo-se ainda mais, com as trevas da sua consciência!...
Sem perda de tempo, Silas, na companhia de outros
Espíritos, deslocou-se para a Terra, atingindo no plano físico pequena
moradia constituída de três peças estreitas. O relógio estava alguns
minutos depois de zero hora. A presença de Silas deslocou diversas
entidades da sombra que ali se juntavam a manifestar intenção de
perturbar. No quarto humilde, junto de jovem senhora agoniada e exausta,
uma menina de dois a três anos choramingando, inquieta...
A infeliz de joelhos, beijava sofregamente a pequenina,
mostrando a indefinível angústia dos que se despedem para
sempre. Logo depois, em movimento rápido, tomou de um copo em que se
encontrava beberagem cujo teor tóxico não nos deixava qualquer dúvida.
Antes, porém, de colocá-lo à boca em febre, eis que o Assistente lhe disse
em voz segura:
— Como pode pensar na sombra da morte, sem a luz da oração?
A desventurada mãe não lhe ouvia a pergunta com os tímpanos
de carne, mas a frase de Silas invadiu-lhe a cabeça qual rajada violenta.
Marina, dominada de novos pensamentos, recolocou o perigoso
copo no lugar primitivo e, sob vigorosa influência de Silas, levantou-se
automaticamente e estirou-se no leito, em prece...
“Deus meu, pai de infinita bondade, compadece-te de mim e
perdoa-me o fracasso! Não suporto mais... Sem minha presença, meu marido
viverá mais tranqüilo no leprosário e minha desventurada
filhinha encontrará corações caridosos que lhe dispensem amor... Não
tenho mais recursos... Estou doente... Nossas contas esmagam-me... Como vencer
a enfermidade que me devora, obrigada a costurar sem repouso, entre o
marido e a filhinha que me reclama assistência e ternura?..."
Ao ensejo da prece, Silas administrava-lhe passes
magnéticos de prostração e, induzindo-a a ligeiro movimento do braço, fez
que ela mesma num impulso irrefletido, batesse com força no copo fatídico,
que rolou no piso do quarto, derramando-se o líquido letal.
Em lágrimas copiosas, a pobre criatura insistia, desolada:
— Ó Senhor, compadece-te de mim!... com evidentes sinais de
temor e remorso, atitude mental essa que lhe acentuava a passividade e da
qual se valeu o Assistente para conduzi-la ao sono provocado.
Silas emitiu forte jato de energia fluídica sobre o córtex
encefálico dela, e a moça, sem conseguir explicar a si mesma a razão do
torpor que lhe invadia o campo nervoso, deixou-se adormecer pesadamente, qual
se houvesse sorvido violento narcótico.
Marina ergueu-se em espírito sobre o próprio corpo
adormecido. Com lágrimas nos olhos, refugiou-se no regaço de sua genitora,
gritando de alegria:
— Mãe! Minha mãe!... pois és tu?
— Sim, filha querida, sou eu, tua mãe!... Rendamos graças a
Deus por este minuto de entendimento.
E, beijando-a com agoniada ternura, continuou:
— Por que o desânimo, quando a luta apenas
começa? Ignoras que a dor é a nossa custódia celestial? Que seria de
nós, Marina, se o sofrimento não nos ajudasse a sentir e a raciocinar para o
bem? Regozija-te no combate que nos acrisola e salva para a obra de
Deus...
Marina, agora ajoelhada e lacrimosa, osculava-lhe as mãos,
chamando em súplica:
— Mãe querida, perdoa-me! Perdoa-me!...
— Filha querida, não procures a porta falsa da deserção...
Vive para tua filha, como permite o Senhor possa eu continuar vivendo por
ti!...
A moça renovada acordou, em pranto copioso, bradando:
— Minha filha!... Minha filha!...
O Assistente, respeitoso, despediu-se de Luísa e afirmou:
— Louvado seja Deus! Nossa Marina ressurge, transformada.
*História adaptada do relato contido no cap. 12, do livro
“Ação e Reação”, do Espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, assim podemos aperfeiçoar.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.