terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AULA A EXISTÊNCIA TERRENA E A LEI DE CAUSA E EFEITO 9 +

15ª SEMANINHA ESPÍRITA

EVANGELIZADOR :                                                 AUXILIAR:        
CICLO: 11 e 12                                                            DATA: 03 de Setembro de 2012

TEMA: A EXISTÊNCIA TERRENA E A LEI DE CAUSA E EFEITO


OBJETIVO : Relembrar aos evangelizandos que por sermos conscientes do que somos e do que fazemos, somos naturalmente responsáveis pelos nossos atos e que para toda ação praticada haverá sempre uma reação.

ROTEIRO:

1. INTRODUÇÃO: 10 min
Dinâmica de Apresentação de todos e explicação do que é a Semaninha Espírita. Mostrar a tirinha (anexo) e pedir que eles interpretem e respondam do que se trata. Explicar que a tirinha é para mostrar o tema da noite e deixar que eles tentem adivinhar antes de anunciar.

2.      DESENVOLVIMENTO –  25 min
·     Apresentar num mural 3 folhas com reportagens de notícias ruins ( Seca , fome e Drogas em Anexo) sem entrar em detalhes, para não gerar pensamentos negativos. O grupo pode citar outros fatos, tendo-se o mesmo cuidado.
·     Perguntar: Por que há tanto sofrimento no mundo ? Quais seriam as causas que levaram a essas consequências ? (Ouvir as opiniões, destacando todas que apresentem conceitos justos )
·     Narrar: TEMPO DE RESGATE ( Anexo)
·     Se aceitarmos esses fatos como verdadeiros, o sofrimento de Rebeca foi injusto?
– Segundo a Lei de Ação e Reação, os que fizeram sofrer passam por situações semelhantes às que produziram o sofrimento. Isto acontece por castigo de Deus ou porque Deus nos ama e deseja que despertemos o amor ao próximo?
– Quando sofremos, temos maior compreensão pelas dores dos outros?
·        Ressaltar que assim como as coisas ruins têm consequências, as boas também terão retorno.
·         Apresentar 3 imagens de trabalhos voltados para o Bem em Vitória da Conquista ( Anexos );
·        Questionar : O que Atitudes como essas trazem de bom ?
·        Pedir que eles falem quais as boas ações que eles já fizeram ou fazem. Ressaltar que não devemos ficar remoendo as coisas ruins que já fizemos e sim que devemos fazer cada vez mais o bem, para que o nosso lado bom supere os  nossos defeitos, assim colheremos mais coisas boas do que ruins.

3.                 ATIVIDADE 20 min

·         Montagem do Mural do Bem. Dividir a turma em dois grupos;
·         Entregar a cada grupo uma cartolina ou papel madeira;
·         Eles deverão desenhar em folhas ofícios atitudes que podem tornar o mundo melhor;
·         Após a confecção individual eles colocarão no mural do grupo;
·         Ao final um representante de cada grupo irá falar sobre o mural que o grupo confeccionou.

4.             CULMINÂNCIA – 5 minutos

Encerrar ressaltando a importância das nossas ações para tornar o mundo melhor. Pedir que eles façam na vida o que eles propuseram no mural, para que as ideias não fiquem só no papel, que se tornem ações que realmente possam mudar o mundo e ajudar  na evolução individual e coletiva.
PRECE FINAL

ANEXOS: História, Subsídios do Evangelizador e Imagens.

MATERIAL :  Ofício, Lápis, Lápis de cor, tesouras.
BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos –  ; Blog http://lubeheraborde.blogspot.com.br

ANEXO 1


TEMPO DE RESGATE
Fig. 1- D. Genoveva era poderosa fazendeira e senhora de muitos escravos no início do século XIX.
Certa tarde, porque desaparecera uma de suas jóias de estimação, reuniu os escravos que trabalhavam no interior da casa grande e ordenou com voz aterradora:
– Se o ladrão não for descoberto até a noite, todos vocês serão duramente castigados.
Todos conheciam a impiedade da poderosa senhora. Ninguém escapava dos seus acessos de raiva, nem os velhos, nem as crianças.
Apavorados, retiraram-se. Cochicharam entre si. Rememoraram fatos à procura de algum indício.
Poucos meses antes desse fato, havia sido comprada uma escrava, ainda jovem, para os serviços da cozinha. Quase não falava com ninguém porque tinha um filho pequenino, com quem se ocupava nos pouquíssimos momentos de descanso. Alguns escravos estranhavam a sua maneira de ser, tão silenciosa e afastada de todos, embora fosse indelicada.
Naquela tarde de aflição, três escravos procuraram D. Genoveva denunciando a jovem escrava como a mais provável autora do furto.
Fig. 2- D. Genoveva chamou o capataz e ordenou que lhe trouxesse a cozinheira. Acusou-a severamente. A jovem defendeu-se com humildade. Suplicou piedade; mas nada valeu diante da sentença da rica senhora: cem chicotadas até que revelasse onde escondeu a jóia.
O capataz cumpriu a ordem recebida. A cada chicotada, a escrava instintivamente recuava.
Fig. 3- Em certo momento tropeçou numa grande pedra, desequilibrou-se e caiu nas águas de caudaloso rio que atravessava a fazenda e onde eram habitualmente jogados os escravos que morriam. Em pouco tempo, desapareceu o corpo da infeliz, ficando impune, diante dos homens, mais este crime da escravidão.
* * *
Entretanto, para a Divina Justiça nada passa em vão.
Um dia D. Genoveva desencarnou e sofreu terrivelmente os remorsos da consciência. Via-se deformada, medonha... Dia após dia, ano após ano...
Cansada de tanto sofrer, suplicou a Deus o esquecimento de seus atos do passado. E foi encaminhada para a nova encarnação.
Nasceu novamente, não mais na condição de pessoa poderosa e rica, mas em família humilde do nosso interior.
Seus pais morreram quando criança e Rebeca - essa era o seu novo nome - foi conduzida a uma casa de família onde, desde a adolescência, fazia os serviços domésticos. Mais tarde casou-se e recebeu no lar três filhinhos.
Certa noite, depois de retornar a sua casa, desabou violento temporal. As águas dos rios transbordaram invadindo muitas casas da região.
Rebeca e a família tentaram sair mas era impossível. Na sua aflição de mãe, desejando salvar os filhos, Rebeca tentou alcançar um pequeno bote guardado em local próximo.
Fig. 4- Repentinamente uma correnteza arrastou-a para longe e Rebeca, perdendo as forças, desapareceu na torrente de água e lama.
Havia chegado o tempo de resgate do crime cometido, quando Rebeca ainda era a poderosa Sinhá Genoveva.

ANEXO 2
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR

 Há acontecimentos dolorosos que poderiam ser evitados se as pessoas envolvidas tivessem outra conduta. Por exemplo, quem provoca e alimenta uma discussão na rua, às vezes se torna vítima da sua própria violência. Uma família que habita uma casa condenada, com risco de desabar, também pode sofrer as conseqüências dessa insensatez.
 Mas há fatos dolorosos que ocorrem, aparentemente sem uma causa que os justifiquem. As pessoas até se sentem excluídas da proteção Divina ou mesmo passam a duvidar da justiça de Deus...
 A ciência vem estudando a reencarnação, procurando verificar se já vivemos outras vezes na Terra, em outros corpos e se a vida atual seria a conseqüência das vidas anteriores. Sem dúvida, os males que nos atingem não ocorrem porque estamos esquecidos por Deus.

Estimular o grupo a opinar, através de perguntas, como por exemplo:
Se aceitarmos esses fatos como verdadeiros, o sofrimento de Rebeca foi injusto?
Segundo a Lei de Ação e Reação, os que fizeram sofrer passam por situações semelhantes às que produziram o sofrimento. Isto acontece por castigo de Deus ou porque Deus nos ama e deseja que despertemos o amor ao próximo?
Quando sofremos, temos maior compreensão pelas dores dos outros?
4.6- Ressaltar que Deus não nos castiga, mas possibilita que passemos por experiências que vão despertar nosso respeito pelo próximo, compreendendo seus direitos, seus sentimentos etc.

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