AULA CÉU E INFERNO - 9-10 ANOS

EVANGELIZADOR:                                                   AUXILIAR:       

CICLO: 09 e 10                                                             DATA:  07.09.2015

TEMA: CÉU E INFERNO – ESTADOS CONSCIÊNCIAIS

OBJETIVO: Mostrar à criança que Céu e Inferno são estados em que se encontram a alma internamente e que esses estados são determinados por nossas ações e pensamentos.

ROTEIRO:

1.PRECE INICIAL

2.INTRODUÇÃO - 20 min

Dinâmica do Nome: Cada criança receberá uma folha A4, para que desenhe e pinte a primeira letra de seu nome no tamanho da folha. Ao terminarem, o evangelizador pedirá que cada um mostre sua letra e diga qual seu nome, em seguida cole a letra no mural ou coloque no varal, se tiver.

Após a apresentação de todos,  o Evangelizador mostrará também a sua letra.

3.DESENVOLVIMENTO – 30 min

·   Brincadeira Céu e Inferno – (Anexo 1)

·  Utilizar a Brincadeira para iniciar a discussão do Tema. O Evangelizador deverá ter o cuidado de colocar todos para participarem. (Subsídios em Anexo);

·  Após explanações, pedir que todos que estejam do lado do Céu mudem para o lado do Inferno e vice-versa;

·   Perguntar: Vocês continuam com os mesmos sentimentos, e agora? Vocês estão no Céu ou no Inferno?  (Anexo1)

· Narração de História: Céu e Inferno íntimos (Anexo2).

4.ATIVIDADE – 30 min

·   História em Quadrinhos – Atitudes que levam ao Céu interior. (Anexo3)

·  O Evangelizador encerrará enfatizando a importância de cuidar dos pensamentos e ações no dia-a-dia para garantia da paz  e da busca de ações no Bem, para garantir assim o céu interior que é a paz da consciência, conforme explica a Doutrina Espírita.  (Subsídios para o Evangelizador – Leitura indicada na Bibliografia abaixo.

·  Atividade Extra – Brincadeira O que faço de bom ou ruim. (Anexo)

·  MATERIAL: Lápis N° 2, Hidrocor, Lápis de Cor, Durex, Cola, Cartolina e Folha A4.

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – A. Kardec – Livro 4 - Cap.1º  todo; Perg. 920 a 1018; O Céu e o Inferno -  Capítulo I a IX.

ANEXOS

BRINCADEIRA CÉU E INFERNO ( Josiane Barbosa)

DIVIDIR A SALA EM DOIS LADOS DE CADEIRAS. DE FORMA QUE UM LADO FIQUE DE FRENTE PARA O OUTRO; UM LADO REPRESENTARÁ O CÉU E O OUTRO O INFERNO. COLOCAR UMA CARTOLINA BRANCA COM O NOME CÉU DE UM LADO E OUTRA COM O NOME INFERNO DO OUTRO.

AS CRIANÇAS EM PÉ RECEBERÃO UMA TIRA DE PAPEL CADA UMA;

CADA TIRA CONTERÁ UM SENTIMENTO OU VIRTUDE;

CADA UM ABRIRÁ A SUA TIRA POR VEZ E FALAR O QUE TIROU;

SE A VIRTUDE OU SENTIMENTO FOR RUIM ,  A CRIANÇA SENTARÁ NO LADO DO INFERNO E SE FOR BOA NO LADO DO CÉU;

APÓS TODOS ESTAREM  SENTADOS O EVANGELIZADOR INSTIGARÁ A DISCUSSÃO.

POR QUE VOCÊS SENTARAM DO LADO QUE ESTÃO ?

O QUE É O CÉU E O QUE É O INFERNO ?

CÉU E INFERNO SÃO LUGARES ?

AS PESSOAS SÃO CONDENADAS A ESTAREM  NO INFERNO ETERNAMENTE?

O QUE É UMBRAL ?

E AS COLÔNIAS ESPIRITUAIS ?

2ª PARTE DA BRINCADEIRA

TROCA  DE LUGARES – AS CRIANÇAS DO LADO DO CÉU SENTAM DO LADO DO INFERNO E VICE-VERSA, MAS PERMANECEM COM AS MESMAS TIRAS QUE RECEBERAM NO INÍCIO.

OBJETIVO:  AS CRIANÇAS DEVEM PERCEBER QUE O QUE DETERMINA CÉU E INFERNO NÃO É O LOCAL, MAS O  ESTADO DO ESPÍRITO.
ANEXO 2 – ESTÓRIA CÉU E  INFERNO ÍNTIMOS

Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.

    - Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.

    O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:

    - Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável.

    - Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.

    O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.

    Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.

    - "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente.

    O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara.

    Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.

  O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.

    O velho sábio continuou em silencio.

    Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

    Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

    - "Aí começa o céu".

REFLEXÃO

    Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade.

    Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.

    A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

    É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

    Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.

    Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.

    Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.

    Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.

    Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.

    Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.

    Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

    A decisão depende sempre de nós mesmos.

    Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.

    Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós. Pense nisso! (Desconheço a autoria)

ANEXO 3

ATIVIDADE

Distribuir uma folha em branco para cada criança que recebeu a virtude ou sentimento ruim. Pedir que as que receberam as virtudes boas se juntem a uma das que receberam virtudes ruins, de forma que formem duplas. As mesmas deverão criar uma história em quadrinhos na qual narrem a transformação da virtude ou sentimento ruim recebido em algo bom;

Colocar a Cartolina do Céu no mural. Cada dupla apresentará sua história à turma e colará a mesma no mural;

O Evangelizador encerrará enfatizando a importância de cuidar dos pensamentos e ações no dia-a-dia para garantia da paz, e a busca de ações no Bem, para garantir assim o céu interior que é a paz da consciência, conforme explica a Doutrina Espírita.  (Subsídios para o Evangelizador – Leitura indicada na Bibliografia abaixo.