domingo, 29 de novembro de 2015

AULA CÉU E INFERNO - 11 ANOS

EVANGELIZADOR:                                                   AUXILIAR:       
CICLO: 11                                                                   DATA:  07.09.2015

TEMA: CÉU E INFERNO – ESTADOS CONSCIÊNCIAIS

OBJETIVO: Mostrar à criança que, conforme a Doutrina Espírita, Céu e Inferno são estados conscienciais do Espírito, para que possa desmistificar esses termos como locais. Mostrar ainda que não há sofrimentos eternos.

ROTEIRO :
1.PRECE INICIAL
2.INTRODUÇÃO - 15 min

Dinâmica do Nome Associada com Céu e Inferno (Anexo)

3.DESENVOLVIMENTO – 40 min
2ª Parte da Dinâmica – Desenvolvimento do tema. O Evangelizador deverá ter o cuidado de colocar todos para participarem. Deixar claras as definições de Céu. Inferno, Umbral, Colônias. (Subsídios em Anexo);
·  Pedir que eles digam o que acontece hoje em dia com eles, que pode ser considerado Céu e Inferno dentro deles.
·  Para fechar o entendimento do assunto, contação da história Céu e Inferno Íntimos. (Anexo)

4.TIVIDADE – 35 min
·   JOGO DE MÍMICAS – Dividir a turma em 2 grupos. (Anexo)
·  O Evangelizador encerrará enfatizando a importância de cuidar dos pensamentos e ações no dia-a-dia para garantia da paz  e da busca de ações no Bem, para garantir assim o céu interior que é a paz da consciência, conforme explica a Doutrina Espírita.  (Subsídios para o Evangelizador – Leitura indicada na Bibliografia abaixo.

·         Atividade Extra – Um grupo fará um painel representando o Céu e o outro um painel representando o Inferno, ambos conforme a Doutrina Espírita.
MATERIAL: Lápis N° 2, Hidrocor, Lápis de Cor, Durex, Cola,  Folha A4, Cartolina, 2m de TNT preto e 2m de TNT branco.

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – A. Kardec – Livro 4 - Cap.1º  todo; Perg. 920 a 1018; O Céu e o Inferno - Capítulo I a IX. Sites: http://aprendizadoecura.blogspot.com.br/2014/08/40-aula-o-ceu-e-inferno.html; Site:http://sementinhaespirita.blogspot.com.br/2012/11/dinamicas-de-grupos.html;Livro: Nosso Lar – Cap. 12 (André Luiz – FEB – 1944 – 45ª ed. 1996).


ANEXO 1
DINÂMICA DO NOME X CÉU E INFERNO
Autoria: Josiane Barbosa

OBJETIVO: A criança deverá entender que Céu e Inferno não são determinados pelo lugar, mas pelo estado de consciência.
·         O Evangelizador deverá colocar um TNT preto com o nome INFERNO de um lado da sala e colocar metade das cadeiras desse lado e do outro um TNT branco com o nome CÉU e a outra metade das cadeiras. De forma que fique o lado do Céu fique de frente para o inferno.    
·         Cada criança dirá seu nome e receberá do evangelizador uma tira de papel (ABAIXO) que será colada na roupa, na qual terá escrita uma virtude, defeito ou atitude. A criança deverá dizer se acha que o que recebeu representa Céu ou Inferno, em seguida sentará na fileira que está representando.
2ª PARTE
·         Quando terminar e todos estiverem sentados, o evangelizador questionará.
·         O que é Céu ? E o que é Inferno ?
·         O que é Umbral ?  E o que são Colônias ?

Após discussões pedir que as crianças do lado do Céu passem  para o lado do Inferno e vice-versa.
Explicar que mesmo mudando de lugar, eles continuaram com as mesmas virtudes. O que significa que o que importa é o que carregam dentro, assim se sentirão no Céu ou no Inferno de acordo com que praticarem ou sentirem, tanto encarnado como desencarnado. E a consciência sempre nos mostra se estamos produzindo dentro de nós o Céu ou o Inferno.


O UMBRAL ( Cap. 12 Livro Nosso Lar)
Após receber tão valiosas elucidações, aguçava-se-me o desejo de intensificar a aquisição de conhecimentos relativos a diversos problemas que a palavra de Lísias sugeria. As referências a espíritos do Umbral mordiam-me a curiosidade. A ausência de preparação religiosa, no mundo, dá motivo a dolorosas perturbações. Que seria o Umbral? Conhecia, apenas,a idéia do inferno e do purgatório, através dos sermões ouvidos nas cerimônias católico-romanas a que assistira, obedecendo a preceitos
protocolares. Desse Umbral, porém, nunca tivera notícias.
Ao primeiro encontro com o generoso visitador, minhas perguntas não se fizeram esperar. Lísias ouviu-me, atencioso, e replicou:
- Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região?
Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror.
- O Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede,sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.
Notando-me a dificuldade para apreender todo o conteúdo do ensinamento, com vistas à minha quase total ignorância dos princípios espirituais, Lísias procurou tornar a lição mais clara:
- Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos portadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão. Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo
desacordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por
atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.
A imagem não podia ser mais clara, mais convincente.
Não havia como disfarçar minha justa admiração. Compreendendo o efeito benéfico que me traziam aqueles esclarecimentos, Lísias continuou:
- O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra.
Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem,agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos
invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não cncontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações. "Nosso Lar" tem uma sociedade espiritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.
Valendo-me da pausa, que se fizera espontânea, exclamei,impressionado:
- Como explicar? Então não há por lá defesa, organização?
Sorriu o interlocutor, esclarecendo:
- Organização é atributo dos espíritos organizados. Que quer você? A zona inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e ninguém tem razão. O viajante distraído perde o comboio, o agricultor que não semeou não pode colher. Uma certeza, porém, posso dar-lhe:
- não obstante as sombras e angústias do Umbral, nunca faltou lá a proteção divina. Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário.
Para isso, meu amigo, permitiu o Senhor se erigissem muitas colônias como esta, consagradas ao trabalho e ao socorro espiritual.
- Creio, então - observei -, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens.
- Sim - confirmou o dedicado amigo -, e é nessa zona que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessária muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.
Interrompera-se Lísias. Sumamente impressionado, exclamei:
- Ah! como desejo trabalhar junto dessas legiões de infelizes, levando-lhes o pão espiritual do esclarecimento!
O enfermeiro amigo fixou-me bondosamente, e, depois de meditar em silêncio, por largos instantes, acentuou, ao despedir-se:
- Será que você se sente com o preparo indispensável a semelhante serviço?



ANEXO 2 – ESTÓRIA CÉU E  INFERNO ÍNTIMOS

Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.
    - Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.
    O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:
    - Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável.
    - Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.
    O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.
    Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.
    - "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente.
    O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara.
    Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.
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  O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.
    O velho sábio continuou em silencio.
    Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.
    Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:
    - "Aí começa o céu".
REFLEXÃO
    Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade.
    Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.
    A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.
    É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.
    Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.
    Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.
    Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.
    Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.
    Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.
    Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.
    Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.
    A decisão depende sempre de nós mesmos.
    Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.
    Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós. Pense nisso! (desconheço a autoria, se alguém souber, por favor informe.)



JOGO DE MÍMICAS ( Josiane Barbosa)

  • Dividir a turma em 2 grupos;
  • Cada grupo receberá 5 frases relacionadas ao tema do dia;
  • O primeiro grupo irá fazer mímicas para que o outro grupo tente 1 minuto (que será cronometrado pelo evangelizador) acertar o significado da frase;
  • Quando o primeiro grupo terminar, será a vez do segundo fazer as mímicas;
  • Cada acerto soma 10 pontos para o grupo;
  • O Grupo que mais acertar será o vencedor.


SUGESTÃO DE FRASES:

·       BRIGAR PESA À CONSCIÊNCIA. 
................................................................................................................
·       ROUBAR PESA À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
·       PERDOAR TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................

·       FAZER CARIDADE TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................

·       MENTIR PESA À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................

·       DESRESPEITAR OS PAIS PESA À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................

·       RESPEITAR OS PAIS TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................

·       PEDIR DESCULPA TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................

·       AJUDAR QUEM PRECISA TRAZ PAZ  À CONSCIÊNCIA.
...............................................................................................................


·       RESPEITAR OS AMIGOS TRAZ PAZ A CONSCIÊNCIA.

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