EVANGELIZADOR:
AUXILIAR:
CICLO: 11 DATA: 07.09.2015
TEMA: CÉU E INFERNO – ESTADOS CONSCIÊNCIAIS
OBJETIVO: Mostrar à criança que, conforme a Doutrina Espírita, Céu e Inferno são
estados conscienciais do Espírito, para que possa desmistificar esses termos
como locais. Mostrar ainda que não há sofrimentos eternos.
ROTEIRO :
1.PRECE INICIAL
2.INTRODUÇÃO - 15 min
Dinâmica do Nome Associada com Céu e
Inferno (Anexo)
3.DESENVOLVIMENTO – 40 min
2ª Parte da Dinâmica –
Desenvolvimento do tema. O
Evangelizador deverá ter o cuidado de colocar todos para participarem. Deixar
claras as definições de Céu. Inferno, Umbral, Colônias. (Subsídios em Anexo);
· Pedir que eles
digam o que acontece hoje em dia com eles, que pode ser considerado Céu e
Inferno dentro deles.
· Para fechar o entendimento do assunto, contação
da história Céu e Inferno Íntimos. (Anexo)
4.TIVIDADE – 35 min
· JOGO DE MÍMICAS – Dividir a turma em 2
grupos. (Anexo)
·
O
Evangelizador encerrará enfatizando a importância de cuidar dos pensamentos e
ações no dia-a-dia para garantia da paz e
da busca de ações no Bem, para garantir assim o céu interior que é a paz da
consciência, conforme explica a Doutrina Espírita. (Subsídios para o Evangelizador – Leitura indicada na Bibliografia abaixo.
·
Atividade
Extra – Um grupo fará um painel representando o Céu e o outro um painel
representando o Inferno, ambos conforme a Doutrina Espírita.
MATERIAL: Lápis N° 2, Hidrocor, Lápis de Cor,
Durex, Cola, Folha A4, Cartolina, 2m de
TNT preto e 2m de TNT branco.
BIBLIOGRAFIA:
O Livro dos Espíritos – A. Kardec – Livro 4 - Cap.1º todo; Perg. 920 a 1018; O Céu e o Inferno - Capítulo I a IX. Sites: http://aprendizadoecura.blogspot.com.br/2014/08/40-aula-o-ceu-e-inferno.html;
Site:http://sementinhaespirita.blogspot.com.br/2012/11/dinamicas-de-grupos.html;Livro: Nosso Lar – Cap. 12 (André Luiz
– FEB – 1944 – 45ª ed. 1996).
ANEXO 1
DINÂMICA DO NOME X CÉU E INFERNO
Autoria: Josiane Barbosa
OBJETIVO: A criança deverá
entender que Céu e Inferno não são determinados pelo lugar, mas pelo estado de
consciência.
·
O Evangelizador deverá colocar um TNT preto com o nome INFERNO de
um lado da sala e colocar metade das cadeiras desse lado e do outro um TNT
branco com o nome CÉU e a outra metade das cadeiras. De forma que fique o lado
do Céu fique de frente para o inferno.
·
Cada criança dirá seu nome e receberá do evangelizador uma tira de
papel (ABAIXO) que será colada na roupa, na qual terá escrita uma virtude,
defeito ou atitude. A criança deverá dizer se acha que o que recebeu representa
Céu ou Inferno, em seguida sentará na fileira que está representando.
2ª PARTE
·
Quando terminar e todos estiverem sentados, o evangelizador
questionará.
·
O que é Céu ? E o que é Inferno ?
·
O que é Umbral ? E o que
são Colônias ?
Após discussões pedir que as
crianças do lado do Céu passem para o
lado do Inferno e vice-versa.
Explicar que mesmo mudando de
lugar, eles continuaram com as mesmas virtudes. O que significa que o que
importa é o que carregam dentro, assim se sentirão no Céu ou no Inferno de
acordo com que praticarem ou sentirem, tanto encarnado como desencarnado. E a
consciência sempre nos mostra se estamos produzindo dentro de nós o Céu ou o
Inferno.
O
UMBRAL ( Cap. 12 Livro Nosso Lar)
Após
receber tão valiosas elucidações, aguçava-se-me o desejo de intensificar a
aquisição de conhecimentos relativos a diversos problemas que a palavra de
Lísias sugeria. As referências a espíritos do Umbral mordiam-me a curiosidade.
A ausência de preparação religiosa, no mundo, dá motivo a dolorosas
perturbações. Que seria o Umbral? Conhecia, apenas,a idéia do inferno e do
purgatório, através dos sermões ouvidos nas cerimônias católico-romanas a que
assistira, obedecendo a preceitos
protocolares.
Desse Umbral, porém, nunca tivera notícias.
Ao
primeiro encontro com o generoso visitador, minhas perguntas não se fizeram
esperar. Lísias ouviu-me, atencioso, e replicou:
- Ora,
ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região?
Recordei
os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror.
- O
Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta terrestre. É a zona obscura
de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres
sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano
dos erros numerosos. Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de
serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil
fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos
são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio
é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede,sem aproveitamento, prejudica
a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem
nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é
uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com
o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa
bênção indefinidamente adiada.
Notando-me
a dificuldade para apreender todo o conteúdo do ensinamento, com vistas à minha
quase total ignorância dos princípios espirituais, Lísias procurou tornar a
lição mais clara:
-
Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos portadores de um fato
sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal,
tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo,
as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial,
e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda
mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira
escravidão. Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à
sujidade, pelo
desacordo
de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente
luminoso, em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região
destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial,
onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura
adquiriu por
atacado,
menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.
A
imagem não podia ser mais clara, mais convincente.
Não
havia como disfarçar minha justa admiração. Compreendendo o efeito benéfico que
me traziam aqueles esclarecimentos, Lísias continuou:
- O
Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra.
Concentra-se,
aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a
Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em
torno do planeta. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que
não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação
mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação.
Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens
encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. Não é de estranhar,
portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá
vivem,agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos
invisíveis
de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita
gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o
comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não cncontrarem
o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e,
sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham
com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações.
"Nosso Lar" tem uma sociedade espiritual, mas esses núcleos possuem
infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas,
de exploradores e explorados.
Valendo-me
da pausa, que se fizera espontânea, exclamei,impressionado:
- Como
explicar? Então não há por lá defesa, organização?
Sorriu
o interlocutor, esclarecendo:
-
Organização é atributo dos espíritos organizados. Que quer você? A zona
inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e
ninguém tem razão. O viajante distraído perde o comboio, o agricultor que não
semeou não pode colher. Uma certeza, porém, posso dar-lhe:
- não
obstante as sombras e angústias do Umbral, nunca faltou lá a proteção divina.
Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário.
Para
isso, meu amigo, permitiu o Senhor se erigissem muitas colônias como esta,
consagradas ao trabalho e ao socorro espiritual.
-
Creio, então - observei -, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos
homens.
- Sim
- confirmou o dedicado amigo -, e é nessa zona que se estendem os fios
invisíveis que ligam as mentes humanas entre si O plano está repleto de
desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo
espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam,
transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre
presentemente não pode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa
alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros
que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma
extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. As missões
mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados
servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades
terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os
missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por
milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente
flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessária muita coragem e muita
renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.
Interrompera-se
Lísias. Sumamente impressionado, exclamei:
- Ah!
como desejo trabalhar junto dessas legiões de infelizes, levando-lhes o pão
espiritual do esclarecimento!
O
enfermeiro amigo fixou-me bondosamente, e, depois de meditar em silêncio, por
largos instantes, acentuou, ao despedir-se:
- Será
que você se sente com o preparo indispensável a semelhante serviço?
ANEXO 2 – ESTÓRIA CÉU
E INFERNO ÍNTIMOS
Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole
violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.
- Monge, disse o samurai com desejo sincero de
aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.
O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou
para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:
- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está
imundo. Seu mau cheiro é insuportável.
- Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada.
Você é uma vergonha para a sua classe.
O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao
rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.
Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se
preparou para decapitar o monge.
- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio
mansamente.
O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno
homem o impressionara.
Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre
o inferno.
O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao
monge pelo valioso ensinamento.
O velho sábio continuou em silencio.
Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade
pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.
Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe
falou:
- "Aí começa o céu".
REFLEXÃO
Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o
inferno que podemos construir na própria intimidade.
Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que
nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.
A cada instante somos convidados a tomar decisões que
definirão o início do céu ou o começo do inferno.
É como se todos fôssemos portadores de uma caixa
invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.
Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar
mão de qualquer objeto do seu interior.
Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o
martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.
Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do
revide ou a gaze da autoconfiança.
Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o
aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.
Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão
do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.
Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte
inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.
Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes
situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou
estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.
A decisão depende sempre de nós mesmos.
Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado
íntimo.
Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da
nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós. Pense
nisso! (desconheço a autoria, se alguém souber, por favor informe.)
JOGO DE MÍMICAS (
Josiane Barbosa)
- Dividir a turma em 2 grupos;
- Cada grupo receberá 5 frases relacionadas ao tema do dia;
- O primeiro grupo irá fazer mímicas para que o outro grupo tente 1
minuto (que será cronometrado pelo evangelizador) acertar o significado da
frase;
- Quando o primeiro grupo terminar, será a vez do segundo fazer as
mímicas;
- Cada acerto soma 10 pontos para o grupo;
- O Grupo que mais acertar será o vencedor.
SUGESTÃO DE FRASES:
· BRIGAR PESA
À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· ROUBAR PESA
À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· PERDOAR TRAZ
PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· FAZER
CARIDADE TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· MENTIR PESA
À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· DESRESPEITAR
OS PAIS PESA À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· RESPEITAR OS
PAIS TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· PEDIR
DESCULPA TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
................................................................................................................
· AJUDAR QUEM
PRECISA TRAZ PAZ À CONSCIÊNCIA.
...............................................................................................................
· RESPEITAR OS
AMIGOS TRAZ PAZ A CONSCIÊNCIA.
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