EVANGELIZADOR:
AUXILIAR:
CICLO: 7 - 8 ANOS
DATA:11.09.2015
TEMA: DEPOIS DA MORTE
OBJETIVO: Entender que a situação do espírito após o desencarne será igual a
situação em que o espírito agiu durante a vida.
ROTEIRO:
1.PRECE INICIAL
2.INTRODUÇÃO - 15 min -
· DINÂMICAS
– Sugestões Batata quente e
Elefante Voa (Anexo)
3.DESENVOLVIMENTO – 30 min:
· Contação da
história A vovó Sabe tudo. (Anexo)
· Explorar a história no desenvolvimento do
tema, enfatizando que devemos nos melhorar para que o desencarne seja tranquilo
e que a consciência fique em paz.
· Pedir que as
crianças digam o que podem fazer de bom.
4.ATIVIDADE – 40 min
· Colagem -
borboleta. Papel de revista picado. As crianças irão colar na borboleta. (Anexo)
·
Atividade
Extra: Pintura Metamorfose (Anexo)
·
O Evangelizador encerrará enfatizando a importância
de cuidar do nosso futuro através do cuidado no presente, fazendo o bem,
procurando vencer as más tendências, evitando os vícios, etc., conforme explica
a Doutrina Espírita. (Subsídios para o Evangelizador – Leitura indicada na Bibliografia abaixo).
MATERIAL: Lápis N° 2, Hidrocor, Lápis de Cor,
Durex, Cola, Papel madeira e Folha A4, Revistas.
BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – A. Kardec
– Livro 4 - Cap.II todo; Perg. 958 a
1009;
ANEXOS
BATATA QUENTE
IDADE: 7 anos
em diante
Objetivos específicos: Rapidez de movimentos, visão
MATERIAL: Lenço
LOCAL: Quadra, pátio, sala
Formação: círculo
Organização: dá-se nó em um lenço que passa a ser a batata quente ao outro. Os alunos sentam-se em círculo, ficando um em pé ao centro.
Execução: ao sinal, o aluno do círculo atira a batata quente ao outro e assim sucessivamente. Enquanto o fazem com a maior rapidez possível, o do centro procurará apanha-la. Se conseguir trocará de lugar com o aluno que arremessou.
Objetivos específicos: Rapidez de movimentos, visão
MATERIAL: Lenço
LOCAL: Quadra, pátio, sala
Formação: círculo
Organização: dá-se nó em um lenço que passa a ser a batata quente ao outro. Os alunos sentam-se em círculo, ficando um em pé ao centro.
Execução: ao sinal, o aluno do círculo atira a batata quente ao outro e assim sucessivamente. Enquanto o fazem com a maior rapidez possível, o do centro procurará apanha-la. Se conseguir trocará de lugar com o aluno que arremessou.
10 - ELEFANTE VOA?
IDADE: 7 anos
Objetivos específicos: Atenção
LOCAL: Sala, quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo
Execução: o professor pergunta se determinados bichos voam. Se voam, os alunos deverão responder: voa e fazerem gestos com os braços. Ex.: Galinha voa? Pássaro voa? Elefante voa? O aluno que cometer algum engano pagará prenda no final.
IDADE: 7 anos
Objetivos específicos: Atenção
LOCAL: Sala, quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo
Execução: o professor pergunta se determinados bichos voam. Se voam, os alunos deverão responder: voa e fazerem gestos com os braços. Ex.: Galinha voa? Pássaro voa? Elefante voa? O aluno que cometer algum engano pagará prenda no final.
HISTÓRIA: A VOVÓ SABE TUDO.
I - BRINCANDO E APRENDENDO
Vovó
Esmeralda tricotava, enquanto, por cima dos óculos, cuidava de seus netinhos que brincavam na redondeza.
Depois de
certo tempo, cansados de brincar cada um por si, os meninos vieram assentar perto de Paula, que lia
poesias.
Conversa
vai, conversa vem, Paula contou que a poesia que acabara de ler dizia que nascer e morrer são
acontecimentos da vida.
Este
assunto deixou Luizinho arrepiado que até pedira:
_ Não fale
em morte! Eu tenho medo.
_ Mas o
que é a morte? Perguntou Roberto com ares de intelectual.
_ Não sei
explicar. Disse Paula.
_ Nem eu.
Complementou Luizinho.
_ Acho
melhor a gente perguntar à vovó...
_ Vamos, a
vovó sabe tudo! Concordaram todos.
II - CONVERSANDO
COM A VOVÓ
Um após o outro, seguiram até o banco onde vovó os observava.
Tão logo chegaram, vovó Esmeralda perguntou com a sabedoria de
quem já viveu muito:
_ O que houve crianças? O que está perturbando vocês?
_ Estou com medo, vovó! Respondeu Luizinho.
_ Medo de que? Perguntou vovó Esmeralda.
Antes que Luizinho respondesse, Paula explicou:
_ Estou lendo uma poesia que diz que nascer e morrer são fatos
naturais da vida, aí Luizinho
ficou com medo e o Roberto quis saber o que é morte, mas nós não soubemos explicar.
_ Então viemos lhe perguntar. Completou Roberto.
Aparentando indiferença às preocupações das crianças, vovó
Esmeralda olhou em volta como se
procurasse alguma coisa no jardim.
Continuou em silêncio até que seus olhos brilharam quando
encontrou o que procurava.
III - A PASSAGEM
_ Meus queridinhos, olhem que beleza aquela flor! Vejam ,
continuou a vovó, aquela
borboleta como é linda. Observem como a vida está presente por todos os lados. Olhem...
_ Vovó, acho que a senhora não entendeu a nossa pergunta. Atalhou
Paula, interrompendo a fala da
vovó.
_ Nós queremos saber é o que é a morte.
Vovó Esmeralda com paciência e serenidade de que lhe eram
peculiares, respondeu
carinhosamente:
_ Meus queridos, não há motivos para vocês se preocuparem tanto
assim com esse assunto. Deus, que
é Pai bondoso, não permitiria que nos acontecesse coisa ruim. A morte é uma passagem
desta vida física para a vida espiritual.
_ Como assim vovó? Quis saber Luizinho que não entendeu bem esta
coisa de físico-espiritual.
_ Mas vovó, é verdade que todos...que todos nós vamos morrer?
Perguntou Roberto preocupado.
IV - A BORBOLETA
_ Sim, isto é verdade, respondeu
vovó Esmeralda. Mas só o corpo morre, e ele é
uma sala de aula para o espírito.
_ Como assim?
_ Vejamos a borboleta. Ela passa
por vários corpos durante a sua vida para dar
o seu vôo majestoso.
_ Vocês conhecem as
transformações da borboleta? perguntou a bondosa Esmeralda.
_ Não!Deve ser legal. Conta prá
nós vovó. Conta, insistiu Luizinho.
_ A borboleta - diz vovó - nasce
inicialmente de um pequeno ovo, a futura
borboleta ensaia seus
movimentados no desajeitado e irrequieto corpo de uma larva.
V - O SONO PROFUNDO
Treinada nos movimentos, ensaia
os passos no corpo, agora transformado, da comilona
lagarta.
É hora do sono profundo...
A lagarta, tem dentro de si a
futura borboleta. Ela sabe que precisa dormir para
a grande transformação. Caminha silenciosa ao local onde deve adormecer. Deixa de ser comilona.
Pára, se enrosca e se transforma num casulo,
aparentemente sem vida. Morre para o mundo...
Vovó fez uma pequena pausa.
_ E aí vovó? Ela morreu mesmo?
Pergunta Paula curiosa.
VI - A METAMORFOSE
_ Não, querida. Sorriu e
completou a vovó : É como se ela estivesse trocando de roupas.
Passados alguns dias, depois de
várias transformações, nasce do casulo inerte a
borboleta de extraordinária beleza.
Trêmula, inibida, encara o mesmo
mundo em que vivera antes, como se nunca o tivesse
conhecido.
Ensaia os primeiros movimentos
com suas lindas asas. Voa , voa... Olha de cima,
o solo em que antes rastejava com seu pesado corpo de lagarta. É a beleza da vida superando a morte...
_ Então morrer é isso vovó?
pergunta Roberto.
_ Meus queridos, a metamorfose da
borboleta serve apenas para ilustrar o que
a vovó quer explicar. Conosco acontece uma transformação parecida apenas.
_ Como assim vovó? Quis saber
Luizinho.
_ A nossa vida também continua,
independentemente do corpo, que é como o casulo
da borboleta. Deixamos para trás ao morrermos, mas seguimos com o nosso ser espiritual, a nossa alma, o
nosso ser que é imortal...
Continuamos a ser nós mesmos, com
nossos pensamentos, nossa personalidade egostos. A vida não cessa com a morte.
A morte é como se fosse uma troca de roupas,
assim como a borboleta trocou de corpo.
_ Entenderam? perguntou a vovó.
_ Quase tudo! Responderam todos.
Vovó Esmeralda sorriu um sorriso
de quem já viveu muito , de quem é paciente e
sabe que vai ter tempo para ensinar e aprender muito mais...
( Morelli, Jaci. in: A Vovó Sabe
Tudo. Tema : A morte. Edição Editora
Espírita
Cristã Fonte Viva. Obra classificada em 2o lugar no I Concurso de Literatura
Infantil da AME/BH - publicação devidamente autorizada por editora Fonte Viva)
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