13ª SEMANINHA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA
EVANGELIZADOR :
AUXILIAR:
CICLO: 12+ DATA: 09.09.2010
TEMA: VIDA E SEXO
OBJETIVO : Refletir junto com os
evangelizandos sobre a importância do respeito ao próximo nos relacionamentos
afetivos, enfatizando o namoro e o casamento. Reforçar que assumir um
relacionamento sexual com outra pessoa envolve amadurecimento e
responsabilidade.
ROTEIRO :
1.PRECE INICIAL
2.INTRODUÇÃO - 10 min
Dinâmica : Deficiente visual (
Anexo 1 )
3.DESENVOLVIMENTO – 25 Tempo
Perguntar como eles definiriam o que é um Casamento. Ressaltar que os
meios de comunicação condicionam as pessoas a começarem a ter relacionamentos
muito cedo e o quanto isso tem desestruturado as famílias..
Abordar que a Lei de Reprodução tem o objetivo de perpetuar e preservar
a espécie tanto nos homens quanto nos animais. Reforçar que assumir um
relacionamento com outra pessoa envolve maturidade física, emocional e muita
responsabilidade, independente do ritual ou da religião, o compromisso é o
mesmo.
4.ATIVIDADE – 15 min
Dividir grupos para que cada um faça um painel explicando sobre um tipo
de casamento seguindo as definições da Doutrina Espírita. ( Anexo 2 )
5.CULMINÂNCIA – 10 min
Apresentação dos grupos com explicações finais acerca do tema.
PRECE FINAL
MATERIAL : Cartolinas, Hidrocor, Lápis de
cor, Gliter, cola colorida.
ANEXOS : Subsídios, Dinâmica
BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – Livro III – Cap. IV –
Lei de Reprodução
ANEXO
1
Dinâmica: " O
deficiente visual"
Objetivo:
Essa dinâmica tem como objetivo motivar a confiança no outro.
Materiais: espaço aberto
Procedimento: Formam-se duplas e um fecha os olhos e se deixa ser guiado pelo outro, que deve estar com os olhos abertos, depois o papel se inverte. Pode ser colocado uma música de fundo.
Materiais: espaço aberto
Procedimento: Formam-se duplas e um fecha os olhos e se deixa ser guiado pelo outro, que deve estar com os olhos abertos, depois o papel se inverte. Pode ser colocado uma música de fundo.
Explicação:
O
fato dos dois caminharem juntos representa o casamento.
O
fato de apenas um comandar mostra que além de não respeitar a vontade do outro
ele tem a responsabilidade sobre a vida da pessoa, o que não deve acontecer num
namoro ou num casamento.
O
relacionamento a dois envolve cumplicidade , respeito.
ANEXO 2
Na
visão Espírita Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:
Casual
– Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal
conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se
adaptando e não suportando as desavenças, separam- se. Sem dúvida em próxima
vida terrena, reencontram- se para uma reconc iliação.
Provatório
- Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantament o espiritual, que
no passado
desentenderam-
se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos,
e progredirem.
Expiatório-
Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para
c orrigir os erros cometidos. E um casamento de resgate.
Sacrificial
- União de um espírito um tanto evoluído c om outro menos evoluído c om o fim
de auxiliá- lo a progredir.
Afins
-Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente.
Corações afet uosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem- se
espiritualmente.
Transcendentes
almas engrandec idas no Bem e que se busc am para realizaç ões imortais
SUBSÍDIOS
PARA O EVANGELIZADOR
Tema:
Namoro e casamento
Bases
doutrinárias para o evangelizador :
Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XXII; Livro dos espíritos Pergs. 291 e 695
Obras
subsidiárias: Vida e Sexo, SOS Família,
Adolescência e Vida, Os Espíritas e o casamento
Hoje em dia, c omum é verificarmos que o
namoro vem acompanhado da vida sexual ativa entre os
jovens (e entre adultos tb), inclusive sendo
mostrado c omo padrão de c omportamento na mídia, qual a postura que devemos
ter frente a isso?
Joanna de Ângelis, iem Adolesc ênc ia e Vida,
assim fala sobre o namoro:(...)
O
namoro é uma nec essidade psicológic a, parte important e do desenvolvimento da
personalidade e da aprendizagem afetiva dos jovens, porquanto, na amizade pura
e simples são identificados valores e descobertos interesses mais profundos,
que irão cimentar a segurança psicológica quando no enfrentamento das
responsabilidades futuras.
Trata-
se de um período de aproximação pessoal, de intercâmbio emocional através de
diálogos ricos de idealismo, de promessas – que nem sempre se cumprem, mas que
fazem parte do jogo afetivo – e sonhos, quando a beleza juvenil se inspira e
produz (...)
O
recato, a ternura, a esperança, o carinho e o encantamento constituem as marcas
essenciais desses encontros abençoados pela vida. As dificuldades parecem
destituídas de significado e os problemas são teoricamente de soluções muito
fáceis, convidando à luta com que se estruturam para os investimentos mais pesados do futuro(...)
Quando
o namoro derrapa em relacionamento do sexo, por curiosidade e precipitaç ão,
sem a necessária maturidade psicológica nem a conveniente preparação emocional,
produz frustração, assinalando o ato com futuras coarctações, que passam a
criar conflitos e produzir fugas, gerando no mundo mental dos parceiros,
receios injustificáveis ou ressentimentos prejudiciais.
O
período do namoro, portanto, é preparatório, afim de predispor os adolescentes
ao c onhecimento das suas funções orgânicas, que podem ser bem direcionadas e
administradas sem vilania, mantendo o alto padrão de consciência em relação ao
seu uso.(...)
Uma
das experiências mais gratificantes da adolescência é o namoro. Uma forma de
compartilhar emoções e ideais,de dividir angústias e esperanças. É um ensaio
para a vida afetiva mais plena, ou pelo menos deveria ser, pois o jovem não
distingue ainda muito bem a diferenç a entre gostar e amar. Em alguns c asos
envolve- se sexualmente com a namorada ou namorado, não c onseguindo relacionar
muito bem, por exemplo, sexo c om gravidez. Seja por influência dos meios de c
omunic ação, seja por pura desinformaç ão ou mesmo irresponsabilidade, tais
experiências costumam ser mais traumatizantes do que prazerosas, comprometendo
muitas vezes toda a existência terrena.
Dentro
dessa visão, que se coloca em paralelo com a ótic a espírita, o afeto vai se
tornando cada vez mais seletivo, at é f ixar- se numa det erminada pessoa que,
normalment e, será sua companhia por aquela jornada terrena, quando não seja um
Espírito extremamente afim, que se reenc ontra para a c ontinuidade da
vida.(...) Nesse c ontexto,não se deve tratar as prim eiras experiências
afetivas com o um passatem po, pois ninguém lesa ninguém no campo íntim o sem
criar comprometimentos perante as leis divinas. Portanto, o namoro é coisa
séria.
A
Doutrina Espírita, por exc elência a doutrina de causa efeito, não poderia
deixar de chamar a atenção para a responsabilidade deste ato como todos de
nossa vida, sendo este um dos que tem carga de maior responsabilidade por
tratar- se de um envolvimento cujos atos por nós praticados, não restringem- se
a nós, mas a vários outros seres direta e indiretamente.
Como
doutrina da reforma íntima, visando sempre o aprimoramento moral, vem aí
incutidas várias outras posturas,como a sinceridade, a verdade acima de tudo, a
responsabilidade, a tolerância, a compreensão, etc .
Como
espíritas, devemos viver intensamente cada momento, com responsabilidade e
consciência das conseqüências de nossos atos, pois esta é a doutrina que prega
o equilíbrio e a felicidade para a qual fomos criados, assim como o Mestre veio
mostra- nos a mandato do Pai.
Quais os requisitos necessários para
que uma relação se onfigure efetivamente
como um casamento? ( amor, respeito, c
ompromisso mútuo, objetivos afins)
Quais as responsabilidades que um
casamento implica aos cônjuges, tanto material, quanto moral e espiritualmente?
O que seria, verdadeiramente, o
casamento, segundo a visão que a Doutrina Espírita nos apresenta? (A união de duas pessoas que se reencontram para
auxiliarem, mutuamente, em busca do progresso).
No
livro Vida e Sexo, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel nos diz o seguinte:
"O
casamento, ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime
de vivência pelo qual duas criaturas se c onfiam uma à outra, no campo da
assistência mútua.
Essa
união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um esposo para uma esposa,
um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração, ou vice-
versa, na criação e desenvolvimento dos valores para a vida. Imperioso, porém,
que a ligação se baseie na responsabilidade recíproca, de vez que na comunhão
sexual um ser humano se entrega a outro ser humano e, por isso mesmo, não deve
haver qualquer desc onsideraç ão entre si. (...)"
Sabemos
que para a Doutrina Espírita, o que realmente vale, são as intenções por trás
dos atos e que, portanto, fórmulas sociais ou conveniências não podem
estabelecer uma responsabilidade real se não há c omprometimento, amor.
Joanna
de Angelis ,através do Divaldo ,esc reve assim no livro SOS Família:
"O
lar est ruturado no amor e no respeito aos direitos de seus membros é a mola
propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um ,como de todos em
conjunto.Para esse desiderat o são f icados compromissos de união antes do
berço, estabelecendo- se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a
reunir c om finalidades especificas de recuperação espiritual e de crescimento
intelec to- moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão." .
Enfim,
o casamento é a formação de uma parceria, com respeito, com carinho mútuo, com
a união e concentração de ambos os c ônjuges para a formação do lar, com
exercício da educação , da tolerânc ia, da compreensão, dos pequenos e
importantes gestos diários c om que se envolve o outro em amor.
Casamento:
união física e espiritual
"À
Luz do Espiritismo, o c asamento monogâmic o, união permanente de um homem e
uma mulher:
-
é um progresso na marcha da humanidade (representa um estado superior ao de
natureza, em que vivem os animais);
-
atende à afinidade ( que unem os semelhant es) ou à necessidade de expiações (
resgates ou c orreç ões de erros cometidos anteriormente) ou à missões (que
regeneram e santificam);
-
resulta de resoluções tomadas na vida de infinito, antes da reencarnação dos
espíritos (livremente assumido pelos que já sabem e podem f azê- lo; sob
orientação dos mentores mais elevados, os que estão habilitados para isso) .
Tem
pois, o casamento, um iniludível caráter e implicações espirituais. Deve se
basear no afeto e na
responsabilidade
recíprocos e ser respeitado e mantido o mais possível. Empenhemo- nos c om toda
a boa- vontade,t olerância e devotamento aos nossos compromissos conjugais.
"
(Fonte:
Inic iaç ão ao Espiritismo, T herezinha Oliveira, Editora EME, Cap. 13 - Os
Espíritas e o Casamento, pg 70).
Para
o espiritismo casamento se concretiza pelo compromisso moral dos cônjuges e é
assumido perante o altar o da
consciência no Templo do Universo. Naturalmente, o casamento civil é um dever a
ser cumprido pelos espíritas,porque legitima a união perante as leis vigentes,
que asseguram ao homem e à mulher direitos e deveres.
Casar
é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa
e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges.
Na
visão Espírita Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:
Casual
– Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal
conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se
adaptando e não suportando as desavenças, separam- se. Sem dúvida em próxima
vida terrena, reencontram- se para uma reconc iliação.
Provatório
- Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantament o espiritual, que
no passado
desentenderam-
se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos,
e progredirem.
Expiatório-
Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para
c orrigir os erros cometidos. E um casamento de resgate.
Sacrificial
- União de um espírito um tanto evoluído c om outro menos evoluído c om o fim
de auxiliá- lo a progredir.
Afins
-Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente.
Corações afet uosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem- se
espiritualmente.
Transcendentes
almas engrandec idas no Bem e que se busc am para realizaç ões imortais
Não
sabemos em qual c ategoria nos achamos, mas não existe o acaso, ninguém se acha
sob o mesmo teto por mera casualidade.
Na
sociedade brasileira existem dois tipos de c asamentos: CIVIL e RELIGIOSO.
Casamento
civil um contrato social entre duas pessoas, com igualdade de direitos e
deveres, passado em cartório e regido pela leis do país. Como toda sociedade,
pode ser desfeito, se houver conveniência das partes.
Casamento
religioso uma cerimônia produzida pelas crenças religiosas ritualistas,
oficiada por um ministro é credenciado, mediante um sofisticado e complexo
acervo de ritos, variável apenas de uma religião para outra.
Supostamente
contém o beneplácito de Deus.
O
Espiritism o baseado na fé raciocinada, na fé verdadeira, na lógic a e na
razão, não trouxe para seu seio nenhum RItual. Para os espíritas, existe um
guia seguro para que os c asais aprenderem a c onsolidar sua união no dia- a-
dia. É a prática da própria Doutrina Espírita, em sua integralidade. E tudo
pode ser resumido em três palavras: Amor , Tolerância e Perdão. E num exercício
diário: o do aprendizado constante. O sanciona o casamento aos olhos que
de Deus: a lei de am orA o dizer Deus: "Não sereis senão uma só c
arne", e quando J esus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras se devem
entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a
lei mutável dos homens.
Esse é o
casamento verdadeiramente abençoado por Deus. E ele independe das religiões.
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