quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

AULA VIDA E SEXO - 12 +

13ª SEMANINHA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA
EVANGELIZADOR :                                                   AUXILIAR:      
CICLO: 12+                                                                   DATA: 09.09.2010

TEMA: VIDA  E SEXO

OBJETIVO : Refletir junto com os evangelizandos sobre a importância do respeito ao próximo nos relacionamentos afetivos, enfatizando o namoro e o casamento. Reforçar que assumir um relacionamento sexual com outra pessoa envolve amadurecimento e responsabilidade.

ROTEIRO :

1.PRECE INICIAL

2.INTRODUÇÃO -  10 min

Dinâmica : Deficiente visual ( Anexo 1 )

3.DESENVOLVIMENTO –  25 Tempo
Perguntar como eles definiriam o que é um Casamento. Ressaltar que os meios de comunicação condicionam as pessoas a começarem a ter relacionamentos muito cedo e o quanto isso tem desestruturado as famílias..
Abordar que a Lei de Reprodução tem o objetivo de perpetuar e preservar a espécie tanto nos homens quanto nos animais. Reforçar que assumir um relacionamento com outra pessoa envolve maturidade física, emocional e muita responsabilidade, independente do ritual ou da religião, o compromisso é o mesmo.
4.ATIVIDADE – 15 min
Dividir grupos para que cada um faça um painel explicando sobre um tipo de casamento seguindo as definições da Doutrina Espírita. ( Anexo  2 )
5.CULMINÂNCIA – 10 min
Apresentação dos grupos com explicações finais acerca do tema.
PRECE FINAL
MATERIAL :  Cartolinas, Hidrocor, Lápis de cor, Gliter, cola colorida.
ANEXOS : Subsídios, Dinâmica
BIBLIOGRAFIA:  O Livro dos Espíritos – Livro III – Cap. IV – Lei de Reprodução
ANEXO 1

Dinâmica: " O  deficiente visual"
Objetivo: Essa dinâmica tem como objetivo motivar a confiança no outro.
Materiais: espaço aberto
Procedimento: Formam-se duplas e um fecha os olhos e se deixa ser guiado pelo outro, que deve estar com os olhos abertos, depois o papel se inverte. Pode ser colocado uma música de fundo.

Explicação:
O fato dos dois caminharem juntos representa o casamento.
O fato de apenas um comandar mostra que além de não respeitar a vontade do outro ele tem a responsabilidade sobre a vida da pessoa, o que não deve acontecer num namoro ou num casamento.
O relacionamento a dois envolve cumplicidade , respeito.

ANEXO 2

Na visão Espírita Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:

Casual – Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam- se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontram- se para uma reconc iliação.

Provatório - Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantament o espiritual, que no passado
desentenderam- se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem.

Expiatório- Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para c orrigir os erros cometidos. E um casamento de resgate.

Sacrificial - União de um espírito um tanto evoluído c om outro menos evoluído c om o fim de auxiliá- lo a progredir.

Afins -Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afet uosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem- se espiritualmente.
Transcendentes almas engrandec idas no Bem e que se busc am para realizaç ões imortais

SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
Tema: Namoro e casamento

Bases doutrinárias para o evangelizador       : Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XXII; Livro dos espíritos Pergs. 291 e 695

Obras subsidiárias:  Vida e Sexo, SOS Família, Adolescência e Vida, Os Espíritas e o casamento

 Hoje em dia, c omum é verificarmos que o namoro vem acompanhado da vida sexual ativa entre os
 jovens (e entre adultos tb), inclusive sendo mostrado c omo padrão de c omportamento na mídia, qual a postura que devemos ter frente a isso?

 Joanna de Ângelis, iem Adolesc ênc ia e Vida, assim fala sobre o namoro:(...)

O namoro é uma nec essidade psicológic a, parte important e do desenvolvimento da personalidade e da aprendizagem afetiva dos jovens, porquanto, na amizade pura e simples são identificados valores e descobertos interesses mais profundos, que irão cimentar a segurança psicológica quando no enfrentamento das responsabilidades futuras.

Trata- se de um período de aproximação pessoal, de intercâmbio emocional através de diálogos ricos de idealismo, de promessas – que nem sempre se cumprem, mas que fazem parte do jogo afetivo – e sonhos, quando a beleza juvenil se inspira e produz (...)

O recato, a ternura, a esperança, o carinho e o encantamento constituem as marcas essenciais desses encontros abençoados pela vida. As dificuldades parecem destituídas de significado e os problemas são teoricamente de soluções muito fáceis, convidando à luta com que se estruturam para os  investimentos mais pesados do futuro(...)

Quando o namoro derrapa em relacionamento do sexo, por curiosidade e precipitaç ão, sem a necessária maturidade psicológica nem a conveniente preparação emocional, produz frustração, assinalando o ato com futuras coarctações, que passam a criar conflitos e produzir fugas, gerando no mundo mental dos parceiros, receios injustificáveis ou ressentimentos prejudiciais.

O período do namoro, portanto, é preparatório, afim de predispor os adolescentes ao c onhecimento das suas funções orgânicas, que podem ser bem direcionadas e administradas sem vilania, mantendo o alto padrão de consciência em relação ao seu uso.(...)

Uma das experiências mais gratificantes da adolescência é o namoro. Uma forma de compartilhar emoções e ideais,de dividir angústias e esperanças. É um ensaio para a vida afetiva mais plena, ou pelo menos deveria ser, pois o jovem não distingue ainda muito bem a diferenç a entre gostar e amar. Em alguns c asos envolve- se sexualmente com a namorada ou namorado, não c onseguindo relacionar muito bem, por exemplo, sexo c om gravidez. Seja por influência dos meios de c omunic ação, seja por pura desinformaç ão ou mesmo irresponsabilidade, tais experiências costumam ser mais traumatizantes do que prazerosas, comprometendo muitas vezes toda a existência terrena.

Dentro dessa visão, que se coloca em paralelo com a ótic a espírita, o afeto vai se tornando cada vez mais seletivo, at é f ixar- se numa det erminada pessoa que, normalment e, será sua companhia por aquela jornada terrena, quando não seja um Espírito extremamente afim, que se reenc ontra para a c ontinuidade da vida.(...) Nesse c ontexto,não se deve tratar as prim eiras experiências afetivas com o um passatem po, pois ninguém lesa ninguém no campo íntim o sem criar comprometimentos perante as leis divinas. Portanto, o namoro é coisa séria.
A Doutrina Espírita, por exc elência a doutrina de causa efeito, não poderia deixar de chamar a atenção para a responsabilidade deste ato como todos de nossa vida, sendo este um dos que tem carga de maior responsabilidade por tratar- se de um envolvimento cujos atos por nós praticados, não restringem- se a nós, mas a vários outros seres direta e indiretamente.
Como doutrina da reforma íntima, visando sempre o aprimoramento moral, vem aí incutidas várias outras posturas,como a sinceridade, a verdade acima de tudo, a responsabilidade, a tolerância, a compreensão, etc .

Como espíritas, devemos viver intensamente cada momento, com responsabilidade e consciência das conseqüências de nossos atos, pois esta é a doutrina que prega o equilíbrio e a felicidade para a qual fomos criados, assim como o Mestre veio mostra- nos a mandato do Pai.

         Quais os requisitos necessários para que uma relação se  onfigure efetivamente como um casamento? ( amor,  respeito, c ompromisso mútuo, objetivos afins)

         Quais as responsabilidades que um casamento implica aos cônjuges, tanto material, quanto moral e espiritualmente?

        O que seria, verdadeiramente, o casamento, segundo a visão que a Doutrina Espírita nos apresenta? (A união  de duas pessoas que se reencontram para auxiliarem, mutuamente, em busca do progresso).

No livro Vida e Sexo, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel nos diz o seguinte:

"O casamento, ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se c onfiam uma à outra, no campo da assistência mútua.

Essa união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração, ou vice- versa, na criação e desenvolvimento dos valores para a vida. Imperioso, porém, que a ligação se baseie na responsabilidade recíproca, de vez que na comunhão sexual um ser humano se entrega a outro ser humano e, por isso mesmo, não deve haver qualquer desc onsideraç ão entre si. (...)"

Sabemos que para a Doutrina Espírita, o que realmente vale, são as intenções por trás dos atos e que, portanto, fórmulas sociais ou conveniências não podem estabelecer uma responsabilidade real se não há c omprometimento, amor. 

Joanna de Angelis ,através do Divaldo ,esc reve assim no livro SOS Família:

"O lar est ruturado no amor e no respeito aos direitos de seus membros é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um ,como de todos em conjunto.Para esse desiderat o são f icados compromissos de união antes do berço, estabelecendo- se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir c om finalidades especificas de recuperação espiritual e de crescimento intelec to- moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão." .

Enfim, o casamento é a formação de uma parceria, com respeito, com carinho mútuo, com a união e concentração de ambos os c ônjuges para a formação do lar, com exercício da educação , da tolerânc ia, da compreensão, dos pequenos e importantes gestos diários c om que se envolve o outro em amor.
Casamento: união física e espiritual

"À Luz do Espiritismo, o c asamento monogâmic o, união permanente de um homem e uma mulher:

- é um progresso na marcha da humanidade (representa um estado superior ao de natureza, em que vivem os animais);

- atende à afinidade ( que unem os semelhant es) ou à necessidade de expiações ( resgates ou c orreç ões de erros cometidos anteriormente) ou à missões (que regeneram e santificam);

- resulta de resoluções tomadas na vida de infinito, antes da reencarnação dos espíritos (livremente assumido pelos que já sabem e podem f azê- lo; sob orientação dos mentores mais elevados, os que estão habilitados para isso) .

Tem pois, o casamento, um iniludível caráter e implicações espirituais. Deve se basear no afeto e na
responsabilidade recíprocos e ser respeitado e mantido o mais possível. Empenhemo- nos c om toda a boa- vontade,t olerância e devotamento aos nossos compromissos conjugais. "

(Fonte: Inic iaç ão ao Espiritismo, T herezinha Oliveira, Editora EME, Cap. 13 - Os Espíritas e o Casamento, pg 70).

Para o espiritismo casamento se concretiza pelo compromisso moral dos cônjuges e é assumido perante o altar  o da consciência no Templo do Universo. Naturalmente, o casamento civil é um dever a ser cumprido pelos espíritas,porque legitima a união perante as leis vigentes, que asseguram ao homem e à mulher direitos e deveres.
Casar é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges.

Na visão Espírita Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:

Casual – Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam- se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontram- se para uma reconc iliação.

Provatório - Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantament o espiritual, que no passado
desentenderam- se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem.

Expiatório- Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para c orrigir os erros cometidos. E um casamento de resgate.

Sacrificial - União de um espírito um tanto evoluído c om outro menos evoluído c om o fim de auxiliá- lo a progredir.

Afins -Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afet uosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem- se espiritualmente.
Transcendentes almas engrandec idas no Bem e que se busc am para realizaç ões imortais

Não sabemos em qual c ategoria nos achamos, mas não existe o acaso, ninguém se acha sob o mesmo teto por mera casualidade.
Na sociedade brasileira existem dois tipos de c asamentos: CIVIL e RELIGIOSO.

Casamento civil um contrato social entre duas pessoas, com igualdade de direitos e deveres, passado em cartório e regido pela leis do país. Como toda sociedade, pode ser desfeito, se houver conveniência das partes.
Casamento religioso uma cerimônia produzida pelas crenças religiosas ritualistas, oficiada por um ministro é credenciado, mediante um sofisticado e complexo acervo de ritos, variável apenas de uma religião para outra.

Supostamente contém o beneplácito de Deus.

O Espiritism o baseado na fé raciocinada, na fé verdadeira, na lógic a e na razão, não trouxe para seu seio nenhum RItual. Para os espíritas, existe um guia seguro para que os c asais aprenderem a c onsolidar sua união no dia- a- dia. É a prática da própria Doutrina Espírita, em sua integralidade. E tudo pode ser resumido em três palavras: Amor , Tolerância e Perdão. E num exercício diário: o do aprendizado constante. O sanciona o casamento aos olhos                                                                             que de Deus: a lei de am orA o dizer Deus: "Não sereis senão uma só c arne", e quando J esus disse: "Não separeis o  que Deus uniu", essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.


Esse é o casamento verdadeiramente abençoado por Deus. E ele independe das religiões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, assim podemos aperfeiçoar.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.