quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

JUVENTUDE MÉDIUM E MEDIUNIDADE

CASA ESPIRITA MARIA DE NAZARÉ
JUVENTUDE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - JEMN

EVANGELIZADOR : Josi  Barbosa                              AUXILIAR: Dani Arruda   
CICLO: 13 a 15 anos                                                       DATA: 06 de Junho de 2010

TEMA: MÉDIUM E MEDIUNIDADE

OBJETIVO : O jovem saberá definir o que é um Médium e terá uma noção de como ocorre os principais tipos de mediunidade.

ROTEIRO:

PRECE INICIAL
1. INTRODUÇÃO : 10 minutos

Revisão rápida sobre aula anterior : Fenômenos físicos
2. DESENVOLVIMENTO –  30 min
Colocar todos sentados em círculo. Entregar uma caixa cheia de perguntas, onde cada um irá pegar uma e tentar responder.
Desenvolver o tema a partir das respostas dos jovens.
3. ATIVIDADE  10 min
Pedir que eles relatem algum fenômeno mediúnico que tenham presenciado ou que alguém contou  e solicitar que identifiquem o tipo de mediunidade e analisem o caso de acordo com o que foi estudado no dia. Distribuir livros dos Médiuns.
Apresentação da pesquisa.

     4. CULMINÂNCIA –

Encerrar enfatizando que a mediunidade é um dom natural , que deve ser educado e utilizado para o bem.

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Médiuns  – Segunda Parte – Cap. XIV ; XV e XVI

AVALIAÇÃO: Começamos a aula de forma diferente do planejado. Pedimos que eles relatassem o que conheciam sobre médiuns e mediunidade. Alguns disseram ter casos de médiuns na família, mas a maioria tinha apenas um conhecimento superficial sobre o assunto. Em seguida cada um pegou duas perguntas no pote. Não deu para ler e responder todas as perguntas porque surgiram muitas dúvidas durante as explicações. Recomendo a discussão do assunto, pois até mesmo os jovens que vêm de evangelização espírita têm muitas dúvidas.


ANEXO 1
1.      O QUE É UM MÉDIUM ?
R: 159 Toda pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espíritos é, por isso mesmo, médium.
2.      SER MÉDIUM É UM PRIVILÉGIO ?
R: Essa faculdade é inerente às pessoas e conseqüentemente não constitui privilégio exclusivo de ninguém;
3.      O QUE FAZ COM QUE HAJA TANTAS VARIAÇÕES DE FENÔMENOS MEDIÚNICOS ?
R:   As diferentes aptidões para cada gênero de fenômenos.
4.      QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE MÉDIUNS ?
R: Os principais são: Médiuns de efeitos físicos; médiuns sensitivos ou impressionáveis; auditivos; falantes; videntes; sonambúlicos; curadores; pneumatógrafos; escreventes ou psicógrafos.

5.      O QUE É UM MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICO ?
R : Os médiuns de efeitos físicos são especialmente aptos a produzir  fenômenos materiais, tais como os movimentos de corpos inertes, barulhos etc. Podemos dividi-los em médiuns facultativos e médiuns involuntários
.
6.      O  QUE É UM MÉDIUM SENSITIVO ?
R: São designadas assim todas as pessoas suscetíveis de sentir a  presença dos Espíritos por uma vaga impressão, uma espécie de arrepio sobre todos os membros, sem explicação
.
7.      O QUE É UM MÉDIUM AUDITIVO ?
R: Os médiuns auditivos ouvem a voz dos Espíritos; algumas vezes uma voz interior,
 que se faz ouvir no foro íntimo; outras vezes é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva.

8.       O QUE É UM MÉDIUM FALANTE ?
R: Neles, o Espírito age sobre os órgãos da  palavra, como age sobre a mão dos médiuns escreventes.

9.      O QUE É UM MÉDIUM VIDENTE ?
R:  Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos.
 São as pessoas com dupla vista.     O médium vidente acredita ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma que vê, e essa é a
razão pela qual ele vê tão bem com os olhos fechados quanto com os olhos abertos;

10.   O QUE É UM MÉDIUM SONAMBÚLICO ?
R: O sonâmbulo age sob a influência  de seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação,vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos.

11.  O QUE É UM MÉDIUM CURADOR ?
R: Consiste principalmente no dom que certas pessoas possuem  de curar pelo simples contato, pelo olhar e até mesmo por um gesto, sem a ajuda de nenhuma medicação.

12.  O QUE É UM MÉDIUM PNEUMATÓGRAFO ?
R: Damos esse nome aos médiuns aptos a obter a escrita direta, o  que não é possível a todos os médiuns escreventes.

13.   O QUE É UM MÉDIUM ESCREVENTE OU PSICÓGRAFO ?
R: É o médium que usa a escrita manual para transmitir a mensagem dos Espíritos desencarnados.

14.  CASO O MÉDIUM ESTEJA COM DIFICULDADES FINANCEIRAS ELE PODE COBRAR PARA EXERCER SUA MEDIUNIDADE ?
R: daí de graça o que de graça recebestes.
15.  O MÉDIUM PODE EXERCER A MEDIUNIDADE EM QUALQUER LUGAR ? Ele não pode evitar de receber, mas pode controlar e encaminhar ou orientar o Espírito.
16.  O QUE É UM MÉDIUM COM MEDIUNIDADE PATENTE ?
Aquele em que a mediunidade se manifesta através de efeitos físicos.
17.  O DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE É PROPORCIONAL AO DESENVOLVIMENTO MORAL DO MÉDIUM?

R:  “Não; a faculdade propriamente dita relaciona-se ao organismo; é  independente da moral; não acontece o mesmo com o seu uso, que pode  ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium.”

18.  O DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE É PROPORCIONAL AO DESENVOLVIMENTO MORAL DO MÉDIUM?

R:  “Não; a faculdade propriamente dita relaciona-se ao organismo; é  independente da moral; não acontece o mesmo com o seu uso, que pode  ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium.”

19.  POR QUE OS ESPÍRITOS SUPERIORES PERMITEM QUE PESSOAS DOTADAS
 DE UM GRANDE PODER, COMO OS MÉDIUNS, E QUE PODERIAM FAZER MUITO DE
 BOM, SEJAM INSTRUMENTOS DO ERRO?

R:  “Os Espíritos superiores esforçam-se para influenciá-las; mas, quando  se deixam arrastar para um mau caminho, eles as deixam ir. É por isso  que se servem delas com cautela, pois a verdade não pode ser interpretada pela mentira.”

20.  O ESPÍRITO PODE AGIR SEM O AUXÍLIO DE UM MÉDIUM?

R:  “Pode agir sem o conhecimento do médium, ou seja, muitas pessoas servem de auxiliares para alguns fenômenos sem saber disso. O Espírito absorve delas, como de uma fonte, o fluido animalizado de que necessita; é assim que a ajuda de um médium, como o entendeis, nem sempre é necessária, o que acontece, especificamente, nos fenômenos espontâneos.”




JUVENTUDE FENÔMENOS FÍSICOS E O SURGIMENTO DO ESPIRITISMO

CASA ESPIRITA MARIA DE NAZARÉ
JUVENTUDE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - JEMN

EVANGELIZADOR : Josi  Barbosa           AUXILIAR: Dani Arruda   
CICLO: 13 a 15 anos                                     DATA: 30 de Maio de 2010

TEMA: FENÔMENOS FÍSICOS  E O SURGIMENTO DO ESPIRITISMO

OBJETIVO : Instruir o jovem sobre os fenômenos que antecederam a história da Doutrina Espírita , como ela nasceu  , quem foi o codificador e a diferença entre ser Espírita e Espiritualista.

ROTEIRO:

PRECE INICIAL
1. INTRODUÇÃO : 5 minutos

Dizer aos jovens que temos um jornal para apresentar chamado “O REFORMADOR”, mas que precisamos de equipes para redigir e apresentar 4 reportagens.

2. DESENVOLVIMENTO –  20 min
Dividir a turma em 4 equipes  e entregar a cada um texto onde eles deverão trabalhar e produzir a reportagem que será apresentada em 30 minutos. Cada reportagem deverá ter 5 minutos de duração.
Elaboração das reportagens pelas equipes
 ATIVIDADE  30 min
Apresentação das reportagens pelas equipes, aproveitando para fazer apontamentos e tirar dúvidas sobre o assunto.
     4. CULMINÂNCIA – 10 min

    Encerrar fazendo comentário de cada reportagem apresentada

ANEXOS: 

MATERIAL : Ofício, Lápis , Cartaz com nome do Jornal

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – O Livro dos Médiuns - Site : www.espírito.org.br



ANEXOS:

               As irmãs Fox e os fenômenos de Hysdesville - Capítulo 4 – Livro ABC do Espiritismo – Victor Ribas Carneiro

Foi num pequeno vilarejo do estado de New York que se deram, no século XIX, os mais extraordinários episódios, provocados pelo plano espiritual.
Trata-se de Hydesville, que fica situada cerca de vinte milhas de Rochester. Naquela época, era constituída por grupos de casas de madeira, quase todas de tipo humilde.
No dia 11 de dezembro de 1847, John Fox, pertencente à igreja Metodista, alugou uma dessas casas, para residir com a família, que se compunha, além da esposa Margareth Fox, de mais três filhas: Kat, de onze anos; Margareth, de quatorze, e Leah, que residia em Rochester, onde lecionava música.
No ano seguinte, isto é, em 1848, começaram os ruídos de arranhaduras, que se foram intensificando, cada vez mais, a ponto de a família Fox não ter mais sossego, dentro de casa.
Esses "raps" começaram a ser notados, com mais freqüência, a partir de meados de março daquele ano.
As meninas, diante de tanto barulho, ficavam tão alarmadas que não queriam mais dormir sozinhas. Investigações de toda natureza foram realizadas por seus pais, mas nada conseguiram descobrir. Os fenômenos eram mesmo estranhos.
Finalmente, na noite de 31 de março, houve uma saraivada de sons muitos altos e continuados. Kat Fox, na sua inocência de criança, desafiou a força invisível para que repetisse os estalos de seus dedos, no que foi imitada. Depois, Kat dobrou os dedos, sem fazer ruído, e o arranhão respondia. Ficou, dessa forma, constatado que, aquela força estranha, não só ouvia, como também via. Sua mãe teve então a idéia de fazer algumas perguntas, cujas respostas foram dadas por meio de pancadas.
"Sois um ser humano?" perguntou Mrs. Margareth.
Não houve resposta.
"Sois um Espírito? Se sois batei duas pancadas."
Duas pancadas foram dadas pelo Espírito.
Estava, assim, estabelecida a telegrafia espiritual, naquela memorável noite de 31 de março de 1848.
Foi um vizinho dos Fox, de nome Duesler, que teve, pela primeira vez, a genial idéia de usar alfabeto para obter as respostas por meio de arranhões nas letras. Dessa forma, revelou-se que o Espírito batedor fora Charles B. Rosma, mascate assassinado, havia cinco anos, pelo antigo inquilino daquela casa, e que seu corpo se encontrava sepultado no porão.
Mais tarde, pelo depoimento prestado por Lucretia Pulver, que fora empregada de Mr. e Mrs. Bell, que ocuparam a casa, havia quatro anos, soube-se que, realmente, ali esteve um mascate, o qual passou a noite com suas mercadorias. Nessa noite seus patrões disseram-lhe que podia ir para casa. Diz ela:
"Eu queria comprar apenas umas coisas do mascate, mas não tinha dinheiro comigo; ele disse que me procuraria em nossa casa na manhã seguinte e m’as venderia. Nunca mais o vi. Cerca de três dias depois eles me procuraram para voltar. Assim voltei..."
"Pouco tempo depois Mrs. Bell me deu um dedal, que disse haver comprado do mascate. Cerca de três meses depois eu a visitei e ela me disse que o mascate havia voltado e me mostrou outro dedal, que disse ter comprado a ele. Mostrou-me outras coisas que disse também tinham sido compradas a ele."
Como se vê pelo depoimento de Lucretia Pulver, Charles B. Rosma foi, realmente, o mascate assassinado e sepultado naquela casa.
Cinqüenta e seis anos mais tarde, isto é, em 1904, encontrou-se o esqueleto de um homem na parede da casa que fora ocupada pelos Fox.
Primitivamente, o criminoso teria sepultado Rosma no porão, mas temendo fosse descoberto, transportou-o para a parede, lugar que julgava mais seguro. Daí porque, nas escavações procedidas na sepultura original, foram encontrados apenas alguns vestígios deixados pelo cadáver.
Quanto a identidade do morto, paira certa dúvida. É possível que seu verdadeiro nome fosse outro.
Como sabemos, muitas vezes são transmitidas mensagens corretas, associadas a nomes trocados. No caso em questão, os Espíritos que dirigiam esses fenômenos não teriam permitido fosse pelo Espírito de Rosma revelada sua verdadeira identidade, como se depreende pelas respostas dadas a algumas perguntas a ele formuladas.
Quando Duesler perguntou:
"Foi assassinado?" Resposta afirmativa.
"Seu assassino pode ser levado ao tribunal?" Nenhuma resposta.
"Pode ser punido por lei?" Nenhuma resposta.
"Se seu assassino não pode ser punido por lei, dê sinais." As batidas foram claras.
Isto significa que nem tudo os Espíritos podem revelar.
Possivelmente, o nome dado pelo Espírito, Charles B. Rosma, fosse puramente convencional para que não levassem seu verdadeiro assassino à barra dos tribunais.
De qualquer forma, o fato chamou a atenção dos homens de ciência da época, constituindo-se, em 1851, em New York, uma comissão, sob a presidência de John Worth Edmonds, para estudar os fenômenos.
os Estados Unidos, o movimento espiritualista espalhou-se pela Europa, recrutando, preferentemente, os homens mais ilustres da época.
Estava, assim, lançada, pelo plano espiritual, a base para a Codificação do Espiritismo, que seria, dentro de poucos anos, realizada pelo insigne missionário Allan Kardec.






               Allan Kardec e sua obra - Capítulo 5 - – Livro ABC do Espiritismo – Victor Ribas Carneiro

Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec – nasceu na cidade de Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal. Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na Suíça, onde, sob a direção do célebre professor Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava do instituto, para atender a outros compromissos, fora.
Kardec fez, também, um curso de línguas. Conhecia o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol, o holandês e possuía ainda sólida cultura científica.
Publicou vários trabalhos importantes, na época, tais como: "Curso Prático de Aritmética", "Gramática Francesa Clássica", "Manual de Exames para os títulos de capacidade", "Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia e Fisiologia", "Catecismo Gramatical da língua francesa para os iniciantes do idioma" e outros trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 – O Livro dos Espíritos.
Em janeiro de 1861 – O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 – O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Em agosto de 1865 – O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 – A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, "O que é o Espiritismo", "O Principiante Espírita" e "Obras Póstumas", que foram publicadas após sua morte. Fundou também a "Revue Spirite", em janeiro de 1858, que editou até o ano de 1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec vivera, em uma de suas encarnações, na Gália, e seu nome era o pseudônimo por ele usado agora, e que em outra encarnação, fora João Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e executado nas fogueiras da inquisição, porque pregava contra a injustiça daqueles que detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas mesas girantes. Seu amigo Fortier, que estudava magnetismo, disse-lhe que acabava de descobrir uma nova propriedade magnética: as mesas, além de girarem, também respondiam perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo: "Só acreditarei se me provarem que as mesas têm um cérebro para pensar e nervos para sentir. Enquanto isso, permita-me considerar esse fato como uma história fabulosa".
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência sobre a comunicação dos Espíritos; o Mestre torna-se, agora, interessado no assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e, através de sua mediunidade de efeitos físicos, verifica que, realmente, as mesas falam. Rende-se ele à evidência dos fatos. Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma coisa de importante. Precisava investigar e descobrir as causas que davam origem a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin, viu a escrita por intermédio da cesta. Por esse processo eram dadas respostas, com exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos. Não havia dúvida: estava mesmo diante de um fato novo, que merecia carinhoso estudo. Passou, então, a fazer observações através do método experimental, pois havia percebido que os fenômenos eram produzidos pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas por essas entidades comunicantes, Allan Kardec escreveu "O Livro dos Espíritos", obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental obra não foi concebida por um filósofo ou ditada por um Espírito: ela é o resultado das revelações de muitos Espíritos, todas concordantes, vindas por diferentes médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo da razão do Codificador, que as analisava, comparava, discutia e só as aceitava depois de verificar que se achavam isentas de quaisquer dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que estava encarregado da Codificação, pela médium Srta. Japhet, tendo seu guia lhe dito:
"Não haverá diversas religiões nem há mister senão de uma, que é a verdadeira, grande e digna do Criador... Seus primeiros fundamentos já foram lançados..."
"Haverá muitas ruínas e desolações; são chegados os tempos para a renovação da humanidade."
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido pelo Cristo para o cumprimento da sublime missão de codificar o Espiritismo. E a escolha não poderia deixar de ser esta, uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades indispensáveis ao cumprimento dessa grande e árdua tarefa.
Além de filósofo, benfeitor e idealista, era dotado de um coração boníssimo, o que lhe dava condição para o cumprimento do lema da Doutrina nascente: Fora da caridade não há salvação.
Por motivo de um aneurisma e esgotado pelo exaustivo trabalho realizado em tão pouco tempo, o grande missionário de Lyon veio a desencarnar no dia 31 de março de 1869.
À beira da sua sepultura, Flammarion, seu fiel seguidor, pronunciou estas palavras: "Ele porém era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado".
Concluindo este capítulo, em o qual apreciamos rapidamente a obra incomparável de Kardec, lembremos de que ele não morrera, passara para a espiritualidade após cumprir a gloriosa missão que lhe fora confiada, legando à posteridade a imortal obra da Codificação, segundo os planos traçados por Jesus, diretor de nosso Orbe.

               Da diferença entre Espiritismo e Espiritualismo -  Capítulo 1 - Livro ABC do Espiritismo – Victor Ribas Carneiro

É muito comum afirmar-se que ser espiritualista é a mesma coisa que ser espírita ou espiritista. Aqueles que assim pensam dão prova de que desconhecem os fundamentos da Doutrina Espírita. Há outros que, ao serem interrogados sobre a religião a que pertencem, embora sejam espíritas militantes, vacilam e dão esta resposta: Sou espiritualista.
De duas uma: ou respondem assim porque desconhecem a diferença que há entre a Doutrina Espírita e as doutrinas espiritualistas, ou porque temem confessar a qualidade de espírita convicto. Acham que, afirmando serem espiritualistas, eximem-se de quaisquer responsabilidades, no tocante à religião, diante da sociedade a que pertencem. É a isto que se chama "covardia moral".
É preciso que se saiba que "todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas".
Embora seja a Doutrina Espírita uma doutrina espiritualista, por excelência, é necessário fazer-se distinção das demais correntes espiritualistas.
Para exemplo, tomemos a Umbanda, seita muito divulgada no Brasil.
Será a Umbanda doutrina espiritualista?
Sim, é doutrina espiritualista, porquanto estabelece a comunicação entre os vivos e os chamados mortos, admitindo, conseqüentemente, a sobrevivência do Espírito após a morte do corpo físico; admite sua evolução através das vidas sucessivas e crê no resgate, pela dor, das faltas cometidas em existências anteriores.
Por essas características, não há dúvida alguma tratar-se a Umbanda de uma doutrina essencialmente espiritualista. Mas, por outro lado, será ela Doutrina Espírita ou Espiritismo?
Não. A Umbanda não pode ser considerada Doutrina Espírita porque admite cerimônias litúrgicas, entre elas a do casamento e a do batizado; é litólatra, porque adota nos seus trabalhos imagens dos chamados "santos" (a palavra litólatra vem de litolatria, que é a adoração das pedras), e é também fitólatra, porque faz uso de ervas para defumações, além de outros ritos (a palavra fitólatra vem do grego phyton "planta"; o segundo elemento, latra, provém do verbo grego latrein "adorar"). Mas o Espiritismo não tem ritos de espécie alguma.
Como se vê, por estas observações ficou demonstrada a diferença existente entre a Doutrina Espírita e uma das doutrinas espiritualistas, que é a Umbanda, doutrina esta que tem, face aos seus dogmas e ritos, bastante afinidade com o Catolicismo, também considerado espiritualista, porque admite a existência de Deus e de entidades espirituais que sobrevivem após a desencarnação.








               As Mesas Girantes

A história das irmãs Fox se divulgou rapidamente, e de todas as partes tiveram lugar manifestações do que se chamava então de telegrafia espiritual. Cansou-se logo desse procedimento tão incômodo, e os próprios batedores indicaram um novo modo de comunicação. Era necessário simplesmente se reunir ao redor de uma mesa, colocar as mãos em cima, e em se erguendo, enquanto se recitava o alfabeto, a mesa bateria um golpe a cada uma das letras que o Espírito queria dar. Esse procedimento, se bem que muito lento, produzia excelentes resultados, e se tinha, assim, as mesas girantes e falantes.
É preciso dizer que a mesa não se limitava a se elevar sobre um pé para responder às questões que se lhe colocavam; ela se agitava em todos os sentidos, girava sob os dedos dos experimentadores, algumas vezes se elevava no ar, sem que se pudesse ver a força que a mantinha assim suspensa. De outras vezes as respostas eram dadas por meio de pequenos golpes, que se ouviam no interior da madeira. Esses fatos estranhos chamaram a atenção geral e logo a moda das mesas girantes invadiu a América inteira.
A mesa ensinou um novo procedimento mais rápido. Sob suas indicações, se adaptou a uma prancheta triangular três pés munidos de rodinhas, e a um deles, se prendeu um lápis, colocou-se o aparelho sobre uma folha de papel, e o médium colocava as mãos sobre o centro dessa pequena mesa. Via-se então o lápis traçar letras, depois frases, e logo essa prancheta escrevia com rapidez e dava mensagens. Mais tarde ainda, se percebeu que a prancheta era de fato inútil, e que seria suficiente ao médium colocar sua mão com um lápis sobre o papel, e o Espírito a fazia agir automaticamente.
Ao lado das pessoas frívolas, que passavam seu tempo interrogando os Espíritos sobre seus problemas amorosos, ou sobre um objeto perdido, espíritos sérios, sábios, pensadores, atraídos pelo ruído que se fazia em torno desses fenômenos, resolveram estudá-los cientificamente, para colocar seus concidadãos em guarda contra aquilo que chamavam de uma folia contagiosa. Em 1856, o juiz Edmonds, jurisconsulto eminente que gozava de uma autoridade incontestável no Mundo Novo, publicou uma obra sobre as pesquisas que havia empreendido com a idéia de demonstrar a falsidade dos fenômenos espíritas; o resultado final foi diametralmente oposto e o juiz Edmonds reconheceu a realidade dessas surpreendentes manifestações. O professor Mapes que ensinava Química na Academia Nacional dos Estados Unidos, se entregou a uma investigação rigorosa que terminou, como a precedente, em uma constatação arrazoada, segundo a qual os fenômenos eram devidos à intervenção dos Espíritos. Mas o que produziu maior efeito, foi à conversão às novas idéias do célebre Robert Hare, professor da Universidade da Pensilvânia, que experimentou cientificamente o movimento das mesas e consignou suas pesquisas, em 1856, em um volume intitulado: Investigações experimentais da manifestação Espírita.
Desde então, a batalha entre os incrédulos e os crentes se engajou a fundo. Escreventes, sábios, oradores, homens da igreja, se lançaram na refrega, e para dar uma idéia do desenvolvimento tomado pela polêmica, é suficiente recordar que já em 1854, uma petição assinada por 15000 nomes de cidadãos, tinha sido apresentada ao Congresso sediado em Washington rogando nomear uma comissão encarregada de estudar o “moderno espiritualismo” (este o nome dado na América ao Espiritismo). Essa demanda foi repelida pela assembléia, mas o impulso tinha sido dado e viu-se surgir sociedades que fundaram jornais onde se continua a guerra contra os incrédulos. Em 1852, teve lugar em Cleveland o 1º Congresso “Espírita” (a palavra ainda não tinha sido inventada). Os Espíritas americanos enviaram à comitiva do Congresso médiuns da velha Europa. Tinham feito girar as mesas na França desde 1853. Em todas as classes da sociedade não se falava senão dessa novidade; Não se abordava quase nada sem a pergunta sacramental: “Bem! Você faz girar as mesas?” Depois, como tudo que é da moda, após um momento de graça, as mesas cessaram de ocupar a atenção, que se transferiu para outros assuntos. Essa mania de fazer girar as mesas teve todavia um resultado importante, que foi o de fazer as pessoas refletirem muito sobre a possibilidade das relações entre mortos e vivos.
Em 1854, se contava então mais de 3.000.000 de adeptos na América e uma dezena de milhares de médiuns. Os adeptos se tornaram igualmente numerosos na França, mas faltava uma explicação verdadeira, teórica e prática, do estranho fenômeno. É nesse momento que Allan Kardec que se interessava havia trinta anos pelos fenômenos ditos do magnetismo animal, do hipnotismo e do sonambulismo, e que não via nos novos fenômenos senão um ‘conto para dormir em pé’ assistiu a várias sessões espíritas, a fim de estudar de perto o fundamento dessas aparições. Longe de ser um entusiasta dessas manifestações, e absorvido por suas outras ocupações, estava a ponto de os abandonar quando lhe remeteram cinqüenta cadernos de comunicações diversas recebidas durante cinco anos e lhe pediram que as sintetizasse : assim nasceu o Livro dos Espíritos.André Moreil escreveu que, estudando pelo método positivista e codificando o Espiritismo, « Allan Kardec o salvou do perigo de ser uma simples fantasia, um divertimento de salão. »

                        É bom anotar:

·      As mesas eram movidas por uma força inteligente.
·      Essa inteligência se designava a si mesma sob o nome de « Espírito ».
·      A moda das « Mesas Dançantes » teve por efeito fazer numerosas pessoas refletirem e desenvolver consideravelmente a nova idéia.
·      O próprio Allan Kardec era, no início, muito cético face aos fenômenos Espíritas.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

JUVENTUDE AULA EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO 2

CASA ESPIRITA MARIA DE NAZARÉ
JUVENTUDE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - JEMN

EVANGELIZADOR : Josi  Barbosa                              AUXILIAR: Dani Arruda    
CICLO: 13 a 15 anos                                                       DATA: 06 de Junho de 2010

TEMA: EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO 2

OBJETIVO : O jovem compreenderá a sobrevivência do Espírito pós morte do Corpo, além de diferenciar, corpo, perispírito e espírito.

ROTEIRO:

PRECE INICIAL
1. INTRODUÇÃO : 10 minutos

Vídeo 1 – O que é o Espiritismo
2. DESENVOLVIMENTO –  30 min
Dizer que a Doutrina Espírita baseia-se principalmente na existência e sobrevivência do Espírito e que todas as discussões , de qualquer tema levará em consideração não só o lado material, mas principalmente a vida espiritual, que explica todos os sofrimentos e situações pelas quais passamos. “ Pelo Espiritismo sabemos de onde viemos , porque estamos aqui e para onde vamos “.
Vídeo Pinga Fogo – Fotografia Kirlian – 7 min
Vídeo – Nosso Lar parte 1 – Nas Zonas Inferiores. - 5 min.
3. ATIVIDADE  20 min
Elaboração de perguntas sobre aborto, envolvendo a lei, ética , vida social, religião, medicina, direitos humanos,etc.
As perguntas ficarão guardadas até o próximo domingo.
4. CULMINÂNCIA –

Conclusão do estudo do dia: O Espírito sobrevive à matéria e guarda por algum tempo as impressões do que sentia em vida.

ANEXOS: 
MATERIAL : Notebook, Tv, O Livro dos Espíritos ,

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – Perguntas 17 a 34 ; A Gênese Cap XI e XIV.


AVALIAÇÃO : Durante a apresentação do primeiro vídeo fiz pausas para explicar alguns pontos, o que levou tempo a mais do que o previsto, já que foram surgindo perguntas. Só deu tempo de apresentar os 3 vídeos e explicar o assunto com base na apresentação dos mesmos.

JUVENTUDE AULA EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO

CASA ESPIRITA MARIA DE NAZARÉ
JUVENTUDE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - JEMN

EVANGELIZADOR : Josi  Barbosa                              AUXILIAR: Dani Arruda    
CICLO: 13 a 15 anos                                                       DATA: 11 de Abril de 2010

TEMA: EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO

OBJETIVO : O jovem deverá  se perceber como Espírito imortal.

ROTEIRO:

PRECE INICIAL
1. INTRODUÇÃO : 10 minutos

Revisão sobre aula anterior mostrando um vídeo com Pinga Fogo com Chico Xavier sobre Perispírito. - Explicar a origem do vídeo.
Explicar a questão do uso do termo “ Eu vi o Espírito”.
2. DESENVOLVIMENTO –  5 min
Dizer que a Doutrina Espírita baseia-se principalmente na existência e sobrevivência do Espírito e propor um desafio. Falar um pouco de religiões que acreditam na existência da vida após a morte, mas que não fala com tanta lógica usando a ciência para explicações. Por exemplo, não ter lógica espíritos humanos reencarnar em corpos de animais.
 3. ATIVIDADE 10 min

Dividir a turma em dois grupos :
O 1º grupo deverá mostrar argumentos que provem a existência e a sobrevivência do Espírito.
O 2º grupo deverá mostrar argumentos que neguem a existência e a sobrevivência do Espírito.

     4. CULMINÂNCIA – 30 minutos
   Debate entre os grupos – 10 min.
Mostrar o vídeo sobre o trecho de Nosso Lar – O despertar de André Luiz
Encerrar mostrando o vídeo sobre a Doutrina Espírita.



ANEXOS: 

MATERIAL : Notebook, Tv, O Livro dos Espíritos ,

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – Perguntas 17 a 34 ; A Gênese Cap. VI – It 3 a 11; Cap XIV



JUVENTUDE AULA ESPÍRITO E MATÉRIA

CASA ESPIRITA MARIA DE NAZARÉ
JUVENTUDE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - JEMN

EVANGELIZADOR : Josi  Barbosa                              AUXILIAR: Dani Arruda    
CICLO: 13 a 15 anos                                                       DATA: 25 de Abril de 2010

TEMA: ESPÍRITO E MATÉRIA

OBJETIVO: O Evangelizando deverá compreender que todos os elementos são modificações de um elemento primitivo chamado Fluido cósmico universal e distinguir Matéria e Espirito.

ROTEIRO:

PRECE INICIAL
1. INTRODUÇÃO: 5 minutos

Dividir a turma em dois grupos – Distribuir O Livro dos Espíritos e pedir que eles esperem 1 minuto. Nesse momento a Evangelizadora e Auxiliar saem para se caracterizarem.

2. DESENVOLVIMENTO –  10 min
Iniciar o teatro e informar as regras do jogo; Abrir uma tabela no quadro para colocar a pontuação.
3. ATIVIDADE 30 min

Jogo com teatro - ( Anexo 2 ) - Se sobrar tempo utilizar as perguntas do ( Anexo 3)


     4. CULMINÂNCIA – 5 minutos

Dar o resultado do grupo vencedor.


ANEXOS: 

MATERIAL : Notebook, Tv, O Livro dos Espíritos , Caixa para perguntas

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – Perguntas 17 a 34 ; A Gênese Cap. VI – It 3 a 11

ANEXO 1
Subsídios
Matéria
... Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade Universal...” (LE, questão 27). Os Espíritos falam ainda do fluido universal, elemento de ligação entre espírito e matéria. É da atuação deste fluido (energia) sobre o princípio material que provém as qualidades das diferentes substâncias. Assim, uma substância com propriedades salutares e outra venenosa têm o mesmo princípio. O que variam são as combinações, as condições e as forças às quais elas estão sujeitas.
Estes conceitos estão confirmados pelas teorias científicas modernas, sendo que o espiritismo acrescenta a ação do princípio espiritual agindo sobre o fluido universal para modificar a matéria. A matéria existe em estados que o homem ainda ignora, devido a determinadas modificações que ainda fogem aos nossos sentidos, por demais grosseiros.
Espírito
             “Espírito é o princípio inteligente do universo.” (LE. Questão 23). Nosso grau de evolução, e até mesmo nossa linguagem, são insuficientes para compreender a natureza íntima do espírito, mas é certo que, embora não detectável aos nossos sentidos, ele é alguma coisa, e não apenas uma abstração. Não é sinônimo de inteligência, embora seja esta um de seus atributos. É distinto de matéria e pode ser concebido, pelo pensamento, independente desta, embora para nós encarnados, é preciso da matéria para percebermos o espírito.
            A existência do princípio espiritual dispensa demonstração, porque se afirma por todos os efeitos inteligentes que existem.
            Sabemos “que todos os espíritos procedem do mesmo ponto de partida; que todos são criados simples e ignorantes e com igual aptidão para progredir pelas suas atividades individuais: que todos atingirão o grau máximo de perfeição com seus esforços pessoais: que todos, sendo filhos do mesmo Pai, são objeto de igual solicitude, que nenhum há mais favorecido ou melhor dotado do que os outros, nem dispensado do trabalho imposto aos demais para atingirem a meta.” (Gênese, cap. XI).
Fluido Cósmico Universal
Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo como elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais; está colocado entre o espírito e a matéria, é fluido como a matéria é matéria, é susceptível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima.” (LE, questão 27).
A posição prudente de Kardec
Um fato patente domina todas as hipóteses: vemos matéria destituída de inteligência e vemos um princípio inteligente que independe da matéria. A origem e a conexão destas duas coisas não são desconhecidas. Se promanam ou não de uma só fonte; se há pontos de contato entre ambas; se a inteligência tem existência própria, ou se é uma propriedade, em efeito, se é mesmo, conforme à opinião de alguns, uma emanação da Divindade, ignoramos. Elas se nos mostram como sendo distintas: daí o considerarmo-las formando os dois princípios constitutivos do Universo. Vemos acima de tudo isso uma inteligência que domina todas as outras, que as governa, que se distingue delas por atributos essências. A essa inteligência suprema é que chamamos Deus.” (LE, questão 28, comentário).
A prudência na revelação dos Espíritos
Consultando o cap. II , 1ª parte, do Livro dos Espíritos, observamos a prudência de não atropelarem-se os conhecimentos científicos da época, quando a própria ciência era dogmática, marcada pelo positivismo do século XIX: falava-se então de Leis científicas (hoje fala-se de Teorias).
Nas questões 17 e 19 dizem os espíritos que nem tudo é permitido do homem saber, e que este mistério será revelado gradativamente, à medida que ele se depura. Nas questões seguintes as respostas são reticentes, contendo expressões como: “Só Deus o sabe...”; “ Do vosso ponto de vista, elas o são...”; “Para vós ele nada é...”; “... não tendes organização apta a perceber...”; “... por ser incompleta a vossa linguagem para exprimir o que não vos fere os sentidos.”.
Conclusão
A doutrina espírita está sempre pronta a caminhar lado a lado com a ciência, mas não tem como preocupação principal adiantar-nos o conhecimento científico, e sim manter-nos no caminho luminoso traçado pelo Evangelho de Jesus, que descortina horizontes infinitos. Enquanto a ciência for meramente material, presa à percepção sensorial, será limitada pela visão parcial dos fatos. Caminhando na direção do espírito, a ciência criará asas que permitirão vôos bem mais altos

ANEXO 2

TEATRO DINÂMICO COM PONTUAÇÃO - ESPÍRITO E MATÉRIA (Josi Barbosa)

As perguntas serão lançadas para os grupos que terão O Livro dos Espíritos em mãos como subsídio e devem ser rápidos nas respostas. Cada um que acertar a resposta marcará ponto para o grupo.
Um grupo ficará com os questionamentos sobre o Espírito e o outro com os questionamentos sobre a Matéria.
Duas pessoas farão a interpretação, cada uma com o nome numa cartolina pregada na roupa para identificar quem será o Espírito e quem será a Matéria.
As duas entram por lados opostos e se esbarram. Se olham desconfiadas e começam a se questionarem:
- Quem é você ?
Eu sou a Matéria
-        E você ?
-        Eu sou o Espírito

A Matéria com ar esnobe olhando o espírito de cima até embaixo: -
- Pelo que vejo , apesar de você  ser tão transparente , temos a mesma origem...
O Espírito com ar de desprezo...
-        É , infelizmente...mas qual é mesmo a sua origem ?
-        Estou cansada...vou lhe responder , mas quero lhe propor um desafio, pois me disseram que mais cedo ou mais tarde teremos que nos unir e eu não estou gostando dessa idéia, quero saber mais sobre você. Eu escolho uma equipe e você a sua e vamos fazer um debate, a equipe que vencer decide se devemos nos unir ou não.
-        Ok , eu topo o desafio, pois já estou certo da vitória
-        Matéria – Hunft , veremos ( os dois formam suas equipes, colando tiras de cartolina com o nome Espírito ou Matéria )
-        Bem, vamos lá...qual é mesmo seu nome ?
-        ES-PÍ-RI-TO
-        Sim , sim, me diga, o que você é ?
-        Bem, estou ocupado com meus pensamentos, vou pedir aos meus colaboradores que te responda à altura.
-        PERGUNTAS DIRECIONADAS AOS GRUPOS
-        MATÉRIA DIRECIONA PERGUNTAS PARA O GRUPO DO ESPÍRITO
-        ESPÍRITO DIRECIONA PERGUNTAS PARA O GRUPO DA MATÉRIA
-        CADA GRUPO TERÁ 1 MINUTO CRONOMETRADO PARA RESPONDER. SE NÃO CONSEGUIR RESPONDER O OUTRO GRUPO PODERÁ RESPONDER E GANHARÁ A PONTUAÇÃO.
-         
MATÉRIA – O que você é ?
ESPÍRITO – E você , o que é ?
-        MATÉRIA – Já me falaram que você em determinado momento vai ter que se unir a mim. Eu sou mais densa que você, as pessoas podem me pegar e me ver, nós somos diferentes, então, por que temos que nos unir ?
ESPÍRITO - Você é formada de um ou mais elementos ?
MATÉRIA -  Eu posso ser pesada. Você pode ?
ESPÍRITO – Estou com uma dúvida agora, se somos da mesma origem, as moléculas que nos formam são as mesmas sempre ?
MATÉRIA – Qual a sua natureza íntima ?
ESPÍRITO – Então, nós dois somos os elementos gerais do universo ? Somos poderosos assim ?
MATÉRIA – Boa pergunta, também gostaria de saber. PARA OS DOIS GRUPOS – QUEM RESPONDER PRIMEIRO GANHA OS PONTOS.
ESPÍRITO – Eu posso me unir a você, mas preciso de algo para realizar essa ação. Vocês sabem o que posso utilizar ?
MATÉRIA – Esse elemento é realmente muito importante, sem ele vocês sabem o que aconteceria comigo ?
ESPÍRITO – O que são fluidos elétricos e magnéticos ? PARA OS DOIS GRUPOS
ESPÍRITO – De onde vem suas diferentes propriedades ? Como você consegue ter tantas formas diferentes ?
MATÉRIA – Vocês sabem o que é indispensável para que eu possa ver cores, sentir sabores, ouvir os sons ?
ESPÍRITO – De onde vem o carbono , o azoto, o oxigênio e o hidrogênio ?
MATÉRIA – E o que são esses quatro elementos para nós ?


TESTANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A DOUTRINA ESPÍRITA
Colocar todas as perguntas em papeis dobrados, dentro de uma caixa. Colocar o grupo em círculo, a caixa deverá passar de mão em mão. Cada um tirará um papel, lerá a pergunta e tentará responder.

O QUE É O ESPIRITISMO ( DOUTRINA ESPÍRITA )?
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QUEM FOI SEU CODIFICADOR ?

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QUAIS OS 5 LIVROS DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É REENCARNAÇÃO ? E QUAL O OBJETIVO DE REENCARNARMOS ?
…...........................................................................................................................................................
A DOUTRINA ESPIRITA É CIÊNCIA , RELIGIÃO OU FILOSOFIA ?
…...........................................................................................................................................................
A DOUTRINA ESPÍRITA É CRISTÃ ? POR QUE ?
…...........................................................................................................................................................
COMO É CHAMADO QUEM SEGUE A DOUTRINA ESPÍRITA ?
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A DOUTRINA ESPÍRITA TEM RITUAIS  E SACERDOTES ? SE TEM, CITE NOME DE PELO MENOS 2.
…...........................................................................................................................................................
SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA , QUE É DEUS ?
…...........................................................................................................................................................
QUAIS OS PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE DEUS ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É MATÉRIA ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É ESPÍRITO ?
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O QUE É ALMA ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É PERISPIRITO ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE NÓS SOMOS, ESPÍRITO OU MATÉRIA ? POR QUE ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É UM MÉDIUM ?
…...........................................................................................................................................................
QUE TIPOS DE TRABALHOS VEMOS NUM CENTRO ESPÍRITA ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É O PASSE ?
…...........................................................................................................................................................
O QUE É O EVANGELHO NO LAR ?